Circenses e estátuas vivas no espaço público

Por meio de vídeos, ilustrações e o depoimento de uma das debatedoras, a estátua viva será abordada como arte, carreira e processo terapêutico. Serão discutidas as técnicas e habilidades requisitadas para desempenhar essa arte, como preparação física e mental; seus benefícios e dificuldades; a interação e o impacto de uma arte silenciosa com o público e o poder público. A cidade de São Paulo atualmente vive uma situação peculiar em relação aos artistas de rua. A lei e decreto municipal que dispõem sobre sua apresentação nos logradouros públicos estabelecem uma série de restrições. Apesar de não conterem expressamente a obrigatoriedade da autorização, os textos legais estabelecem a criação do Cadastro Municipal de Artistas de Rua, a criação de uma comissão de conciliação e dispõem sobre infrações e aplicação de penalidades. As apresentações circenses e de estátuas vivas realizadas na rua caracterizam-se pela gratuidade e pela destinação cultural e social que a arte possibilita ao espaço público como verdadeiras áreas de convivência social. A mesa debaterá as linguagens artísticas mencionadas, além de ocupação do espaço público, liberdade de expressão e manifestação. 

 

*A discussão integra o “Ciclo Artistas de Rua”, que traz encontros independentes sobre as características específicas dos artistas de rua e os conflitos que enfrentam na capital paulista.

 

As inscrições podem ser feitas a partir de 29 de julho, às 14h, pela Internet ou nas unidades do Sesc em São Paulo.

(Foto: Cesar Bonfim)