Atividades

Debate com antropólogas e liderança indígena sobre a relação entre sociobiodiversidade e a proteção das terras indígenas.

Como as Terras Indígenas Protegem a Biodiversidade?

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Programa

Neste debate, abordaremos a importância e o papel das terras indígenas para a conservação e o incremento da biodiversidade. O público conhecerá a política indigenista posta em vigor pela Constituição de 1988 e entenderá como funciona o processo de demarcação das terras indígenas.

O fio condutor será a diversidade social e biológica do Brasil. De acordo com o censo de 2010 do IBGE, há 305 etnias indígenas e 274 línguas diferentes, de troncos linguísticos diversos.

Quanto à mega biodiversidade, estima-se que apenas 10% das milhões de espécies da flora, da fauna e de outras formas de vida sejam conhecidas atualmente. Isso confere ao Brasil, segundo estudos recentes, lugar de destaque entre o restrito grupo de países megadiversos.

A experiência realizada pela aldeia Tenondé Porã, do estado de São Paulo, e premiada em 2018 com o prêmio Juliana Santili, será partilhada como exemplo ilustrativo da centralidade da manutenção das políticas de demarcação e proteção territorial, bem como do papel dos conhecimentos e práticas associados ao modo de vida dos povos indígenas para a conservação e
a produção da biodiversidade.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição, entre outros, solicite por e-mail ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade. centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600

(Foto: Vini Low Raw)

Palestrantes

Marta Amoroso

Marta Amoroso

Antropóloga, professora do Departamento de Antropologia da USP e coordenadora científica do Centro de Estudos Ameríndios CEstA/USP. Realiza pesquisas sobre territorialidade, política e
pajelança com os Mura da Amazônia Central. Publicou os livros Terra de Índio: Imagens em Aldeamentos do Império (2015) e a coletânea Paisagens Ameríndias: lugares, circuitos e modos de vida na Amazônia (2013) , que organizou com o antropólogo Gilton Mendes dos Santos.
(Foto: Acervo Pessoal)

Priscila Poty

Priscila Poty

Liderança indígena da aldeia Tenondé Porã e ganhadora, em 2018, do prêmio Juliana Santilli de agrodiversidade pela iniciativa Tembiú Porã - Alimento Sagrado.
(Foto: Acervo Pessoal)

Karen Shiratori

Karen Shiratori

Pós-doutoranda no Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e pesquisadora do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA). Trabalha na região sul do estado do Amazonas com povos falantes de línguas arawá e tupi kagwahiva. Suas pesquisas tem como foco o xamanismo, sonho, plantas, parentesco e organização social.
(Foto: Acervo Pessoal)

Data

10/04/2019 a 10/04/2019

Dias e Horários

Quarta, 19h30 às 21h30.

As inscrições podem ser feitas a partir de 26 de Março, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 4,50 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 7,50 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 15,00 - inteira

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