Atividades

o corpo na centralidade da educação nas sociedades indígenas

Educação da criança nas sociedades indígenas

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Programa

Tradução em Libras disponível. Faça sua solicitação no ato da inscrição, com no mínimo dois dias de antecedência da atividade.

 

A proposta desse ciclo é oportunizar uma experiência interétnica e intercultural com os saberes e práticas educativas dos povos indígenas do Brasil. Nessa proposta o Corpo é compreendido como a pessoa que se educa na relação com o outro, mediado pela cultura. Os conceitos dialogados nos remetem às formas de educação que cada povo indígena elege para garantir que as novas gerações possam se identificar e serem reconhecidas como parte de uma data sociedade constituída para além do mundo dos vivos e de sua aldeia. Implicam nesse recorte, as dimensões da vida coletiva que se articulam com a natureza e os seres que vivem entre os diferentes mundos das suas cosmologias.   Esse diálogo problematiza a forma de compreender a vida individual e coletiva e reflete sobre as diferentes formas de viver e ver o mundo partilhado na sociedade brasileira atual, tendo foco a Criança, sendo essa a pessoa que na perspectiva indígena expressa a possibilidade do bem viver e de futuro para as comunidades.

 

16/05 - A educação do corpo/criança na perspectiva das sociedades indígenas brasileiras

Cada sociedade indígena organiza a vida coletiva de forma a garantir que as novas gerações possam acessar os saberes ancestrais do bem viver e assim manterem-se como povo reconhecido tanto no mundo dos vivos como nos outros mundos que co-habitam em seus cosmos. As práticas cotidianas e as práticas ritualísticas se constituem como saber fazer permanentemente revitalizado nos corpos aprendentes desde o nascimento

Com Beleni Grando

 

17/05 - A educação da criança Tapirapé

A educação tradicional do Povo Apyawa (Tapirapé) tem um cuidado específico com as crianças especialmente para que aprendam ser uma pessoa que se identifica com seu grupo de idade, familiar e comunidade. As brincadeiras e jogos são formas de aprender e apreender valores e regras sociais voltadas ao cuidado com o outro com o qual se vive, pessoas e meio sócio ambiental

Com Kamoriwa’i Elber

 

18/05 - O corpo nos processos de ensinar e aprender nas sociedades indígenas

A palestra partirá de uma tecedura merleau-freireana que utiliza conceitos da filosofia, antropologia, neurociência, ciências da religião, psicanálise e ciências sociais e políticas, sem opor universalidade humana e singularidade

Com Luiz Augusto Passos

 

19/05: Processos de ensinar e aprender a ser A’uwe Uptabi

A’uwe Uptabi é a autodenominação do grupo Xavante que vive na aldeia Wede'rã, Canarana/Mato Grosso, território onde a pesquisadora vive a mais de 25 anos, e no qual busca compreender os processos de educação tradicional articulados à educação escolar intercultural e bilíngue. Nessa temática, traz os saberes e fazeres que garantem às crianças e jovens se reconhecerem como membro da comunidade e nela ser reconhecidos corpo A'uw¿ Uptabi. As linguagens corporais e a apropriação da língua, constituem seu ethos

Severiá Maria Idioriê Xavante

 

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

Palestrantes

Severiá Idioriê

Severiá Idioriê

Filha de Karajá e Javaé. Mestranda em Educação da UFMT. Professora Especialista em Educação Intercultural pela UNEMAT. Professora Indígena no Mato Grosso. Professora da Escola Estadual Indígena de Educação Básica Etenhiritipá, da Aldeia Wede´rã. (Foto: Acervo pessoal)

Beleni Grando

Beleni Grando

Professora da Universidade Federal de Mato Grosso, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE/UFMT, coordenadora do Grupo de Pesquisa Corpo, Educação e Cultura – COEDUC/CNPq. (Foto: Acervo pessoal)

 

Kamoriwa’i Elber

Kamoriwa’i Elber

Especializado em Educação Escolar Indígena (UNEMAT). Coordenador pedagógico do Programa Mais Educação/E.E. Tapi’itãwa-MT.

Luiz Augusto Passos

Luiz Augusto Passos

Doutor em Educação (UFMG) e em Educação (PUCSP). (Foto: Acervo Pessoal)

Data

16/05/2016 a 19/05/2016

Dias e Horários

Segunda a quinta, 15h às 17h30

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 18,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 30,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 60,00 - inteira