O desafio de ser ombudsman na TV Cultura

Programa

O livro "O desafio de ser Ombudsman da TV Cultura, a emissora mais festejada e menos assistida do Brasil" tem o mérito de oferecer possibilidades para entender os critérios e o funcionamento de uma televisão estatal.
Segundo o autor Ernesto Rodrigues, ao buscar uma programação de alto nível, a TV Cultura corre o risco de servir apenas ao topo da pirâmide social, camada esta, que já tem à sua disposição, alternativas de conteúdos nos canais a cabo. Em suas reflexões, chama a atenção para o fato da emissora não depender da audiência para conseguir verba publicitária – uma grande vantagem em relação ao restante da TV aberta – fato este, que não justifica uma grade que relegue o espectador a um plano secundário. Ao abordar a questão de como elevar a audiência sem baixar a qualidade do que é exibido, o autor toca em um ponto nevrálgico na discussão dos rumos de toda a televisão brasileira: é possível apostar em melhoria do conteúdo sem perder pontos no Ibope para os concorrentes que não temem abraçar o sensacionalismo? Como resposta ele defende a inclusão de programas mais populares, o que segundo sua visão não implica adotar a mediocridade como padrão cultural ou jornalístico. Neste encontro, o autor compartilha as análises desenvolvidas no livro, durante o período em que foi ombudsman da TV Cultura.

(Imagem: divulgação, Editora Reflexão e Edit PUC Rio)

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do inicio da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

Palestrantes

Ernesto Rodrigues

Formado em Jornalismo pela PUC/MG, é professor de Telejornalismo na PUC/Rio. Foi repórter do jornal O Globo nas editorias de Política e Cidade, e editor-assistente da revista IstoÉ em São Paulo, entre outros veículos de comunicação. Em 2013 lançou o documentário “Conversa com João Havelange”.  (Foto: Acervo pessoal)