A cadeia produtiva da economia do carnaval

Programa

O carnaval brasileiro gera emprego e renda, promove o desenvolvimento econômico através da indústria do turismo, que tem nos serviços de transporte (aéreo, marítimo e terrestre), de hospedagem e de alimentação sua base. As indústrias de bebidas e de fabricação de instrumentos musicais são importantes. Mas os prestadores de serviços gráficos, editoriais, de mídia, entretenimento e fonográfico, todos os anos, lucram significativamente com o carnaval. Ganham mas não apresentam os números positivos da festa para a sociedade. Existem dificuldades para visualizar a economia destas atividades festivas nas políticas públicas e privadas. Isso ocorre porque a legislação tributária pouco mudou desde os tempos de sua última reforma, em 1965. Naquele momento o objetivo imediato era o de privilegiar o desenvolvimento industrial brasileiro e não o setor de serviços. E Carnaval é, antes de mais nada, prestação de serviços públicos, com grande potencial de ecadeamento ou desdobramentos. Em 2015 o Carnaval trouxe para o Rio de Janeiro 1 milhão de turistas que movimentou, através das mais diversas atividades, R$2 bilhões. O cinema americano garante a presença dos Estados Unidos em todos os mercados, promove os produtos industriais e, principalmente os de serviços desta que é a principal potencia econômica do mundo. Quem sabe, o Carnaval do Rio de Janeiro poderia adquirir esta importância no mercado internacional a favor do Brasil?

(Foto: Sergio Luiz)


As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do inicio da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

Palestrantes

Luiz Carlos Prestes Filho

Diretor e roteirista de cinema, é formado pelo Instituto de Cinema de Moscou, onde cursou o mestrado em Arte Cinematográfica. Dirige o Núcleo de Estudos da Economia da Cultura (NEEC); é professor de Gestão Cultural da Universidade Cândido Mendes e fundador da Associação Brasileira de Gestão Cultural (ABGC). (Foto: Acervo pessoal)