Atividades

Qual importância de compreender a cosmo-convivência dos povos andinos? Quais as diferenças entre a racionalidade epistemológica moderna e ocidental e a cosmo-convivência dos povos andinos? Qual a implicação no campo epistemológico?

A cosmo-convivência, prática e sabedoria milenar dos povos andinos

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Programa

Condições especiais de atendimento, como tradução em libras, devem ser informadas por email ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.
centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600

A sabedoria dos povos indígenas da América Latina, ganha importância, porque se torna alternativa, necessária, complementar, ou até substituta à perspectiva epistemológica moderna e eurocêntrica. Segundo a narrativa moderna, os povos ameríndios possuem apenas uma cosmovisão, no entanto a filosofia e a ciência são próprias de origem helênica-ocidental europeia fonte da racionalidade epistemológica atual.

A gama de sentidos, ritos e mitos que vinculam ao homem e à mulher dos Andes como parte de uma totalidade, de uma racionalidade distinta à ocidental, apresenta uma complexa ordem de significados polissémicos, comunitários e cosmogónicos.  A vida é pensada como possibilidade, resultado da harmônica vivência dos seres humanos não só como parte da natureza, mas também como parte de uma totalidade: cosmos/mundo/vida. Isso é a cosmo-convivência.

Neste contexto será abordada a concepção andina sobre a Pachamama (Mãe terra) e suas implicações filosóficas na cotidianidade; e finalmente, os significados milenares do uso das sagradas folhas da Coca, hoje, representadas no mastigado, na luta dos povos, nas cerimônias agrícolas e pecuárias, nos atos de conciliação e outras práticas.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

(Foto: Carolina Velasquez)

Palestrantes

Wilbert Villca López

Wilbert Villca López

Sociólogo boliviano, de origem quéchua. Formou lideranças jovens. Comandou políticas agrarias de distribuição da terra. Pesquisa as racionalidades e sabedorias andinas. Coordena o Grupo de Estudos da Língua Quéchua na USP. Mestre pela USP, e doutorando na Université Sorbonne Paris 3, França.(Foto: Patricia Espinoza)

Data

23/06/2017 a 23/06/2017

Dias e Horários

Sexta, 14h às 18h

As inscrições podem ser feitas a partir de 24 de maio às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 15,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 25,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 50,00 - inteira

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