Curso On-Line
A desmaterialização da obra de arte

Programa

Este curso on-line se direciona a artistas e pesquisadores que buscam adentrar o campo da produção com novas tecnologias, percorreremos a linha do tempo da história da arte que se debruça sobre as intersecções entre arte, ciência e tecnologia sob a perspectiva da cibernética. Abordaremos a bifurcação da história da arte que deriva das vanguardas culminando na desmaterialização da obra de arte.

Um pouco antes da segunda guerra mundial os cientistas começaram a produzir sistemas mecânicos e elétricos cada vez mais complexos. No mesmo período foram escritos os primeiros trabalhos teóricos sobre computação e as pesquisas sobre a cognição em animais. Da efervescência desse entorno, na convergência da mecânica com a eletricidade e a biologia, surgiu uma teoria unificadora dos sistemas, a cibernética, ciência que olha o mundo em termos dos sistemas e seus objetivos.  

Se a física, área que tinha revolucionado o mundo e inspirando boa parte das vanguardas na virada do século, vê o mundo em termos de matéria e energia, a comunidade cibernética começou a enxergar o mundo pelas lentes da informação, dos canais de comunicação e de sua organização, conectando a maneira como os humanos interagem com máquinas, sistemas e uns com os outros.

Edaward A. Shanken divide a cibernética em 3 momentos todos eles pautados por analogias com o funcionamento do corpo humano. Num primeiro momento procura-se reproduzir a habilidade de manter um estado estável auto-regulado (homeostase) no sistema explorando os loops de feedback, estratégia utilizada pela obras produzidas com tecnologia até os anos 70.

Neste curso abordaremos a bifurcação da história da arte que deriva das vanguardas. Veremos dentre outros: o movimento no plano, a Op Art, as primeiras obras cibernéticas, a obra pioneira de Nicolas Schöffer, o novo realismo de Jean Tinguely, o movimento Light and Space e o Minimalismo.
 
Necessidades: O curso é on-line e indicado para artistas e pesquisadores que busquem adentrar o campo da arte ciência e tecnologia. Não há requisito de conhecimento prévio e nem de equipamento específico, mas é necessário possuir computador e ou celular com conexão à internet.

Obs: O participante precisa ter celular e computador e conhecer os princípios básicos para uso desses equipamentos. Após a conclusão da sua inscrição on-line na atividade e/ ou curso, você receberá por e-mail um link de acesso à Plataforma onde será realizada a atividade e/ou curso, com até 1 (um) dia de antecedência da data de início. O acesso também poderá ser realizado através do web navegador de sua preferência.

Os encontros em ambiente on-line não são gravados, não sendo disponibilizados seus registros para posterior visualização.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 27/6 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, através do app ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

O pagamento dever ser feito através do cartão de crédito, e trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

*Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br

A declaração será encaminhada em até 30 dias

**Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, faça a solicitação pelo e-mail centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br, justamente após a conclusão e efetivação do pagamento de sua inscrição, e com pelo menos 48 horas de antecedência do início da atividade.

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br

(Foto: Domínio Público)

Palestrantes

Fernando Velázquez

Artista, curador e professor. Seu trabalho inclui instalações, objetos, vídeos, performances audiovisuais e imagens criadas com recursos algorítmicos. Possui mestrado em Moda, Arte e Cultura pela Senac-SP e tem diplomas em Vídeo e Tecnologias On e Off-line (Mecad-BCN) e Gestão Cultural. De 2015 a 2018, ele atuou como curador e diretor artístico do Red Bull Station em São Paulo.
(Foto: Acervo Pessoal)