A Escravização Infanto-Juvenil no Brasil: História e Contemporaneidade
Voltar para o inícioPrograma
No Brasil do fim do século XIX e início do XX as teorias racistas, quase sempre, tinham fundamento "científico biológico": o aperfeiçoamento da(s) raça(s) passaria(m) pela moralidade e por um progresso civilizatório.
Da mesma forma, a imoralidade e o regresso à barbárie também seriam transmissíveis às gerações futuras, criando assim uma relação direta entre moralização dos costumes e evolução das raças.
A transposição das teorias evolucionistas da Bioquímica para a História da Humanidade ganhou notoriedade e novas áreas do "conhecimento" se multiplicaram, dentre elas, o higienismo, o sanitarismo, a criminologia, a antropometria e a eugenia.
Surgiu uma politécnica de "engenharias sociais" que se mostraram com o tempo grosseiramente equivocados mas influenciaram as políticas estatais e os serviços públicos.
O racismo possuía um forte componente classista.
A pretensa inferioridade recaía, dessa maneira, sobre os trabalhadores mais empobrecidos, sobretudo os trabalhadores com histórias e culturas diferentes das elites. Na concepção racista/eugenista a inferioridade era acompanhada de menor direito político e jurídico ou da ausência deles.
Essa concepção justificou o Estado Autoritário. Ao mesmo tempo, fortaleceu a exploração sobre a classe trabalhadora empurrando a base da pirâmide salarial para baixo e desvalorizando a remuneração do trabalho em detrimento da acumulação capitalista.
*Essa atividade faz parte do projeto “Do 13 ao 20: (Re)Existência do povo negro”.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição, entre outros, solicite por e-mail ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade. centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600
(Ilustração: Jean Baptiste Debret)
Palestrantes
Sidney Aguilar Filho
Doutor em Filosofia e História da Educação pela UNICAMP. Pós-Doutoramento em História da Educação pela Universidade Estadual Paulista. Professor, Historiador e Documentarista.
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
25/06/2019 a 25/06/2019
Dias e Horários
Terça, 14h às 17h.
As inscrições podem ser feitas a partir de 28 de Maio, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.