Atividades

O jornalismo brasileiro na época da ditadura militar, reflexões e reverberações

A história de Vladimir Herzog e do sonho de uma geração

Voltar para o início A história de Vladimir Herzog e do sonho de uma geração

Programa

Tradução em Libras disponível. Faça sua solicitação no ato da inscrição, com no mínimo dois dias de antecedência da atividade.


 


Quando Vladimir Herzog, 38 anos, assumiu o departamento de jornalismo da TV Cultura em setembro de 1975 levou consigo como chefe de reportagem o também jornalista Paulo Markun, de apenas 23 anos. O projeto era fazer um jornalismo mais dinâmico e honesto, ligado visceralmente aos acontecimentos da cidade — e também do mundo, com rigor e responsabilidade. Ambos eram militantes do clandestino Partido Comunista, organização que entrou na mira da repressão. No livro “Meu querido Vlado - a história de Vladimir Herzog e do sonho de uma geração” (Objetiva, 2015), o jornalista Paulo Markun relata o clima do Brasil em plena ditadura, os esforços do seu grupo político, que atuava em sindicatos, partidos legais, universidades e locais de trabalho e que tinha o jornalista Vladimir Herzog como um militante. Mais interessado em cinema e cultura do que nas reuniões clandestinas,  segundo o autor, Herzog quando foi convidado pelo governo de São Paulo para dirigir o jornalismo da TV Cultura, passou a ser alvo de uma campanha de imprensa – protagonizada por alguns parlamentares governistas e integrantes da repressão, que contribuiria para sua prisão e consequente morte.

Palestrantes

Paulo Markun

Paulo Markun

Jornalista, foi apresentador do Programa Roda Viva da TV Cultura e presidente da Fundação Padre Anchieta. É documentarista e escritor.
(Foto: Acervo pessoal)

Data

19/01/2016 a 19/01/2016

Dias e Horários

Terça, das 19h às 21h.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

Grátis

Inscreva-se agora