A imagem audiovisual do indígena no Brasil
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O cinema, emblema da modernidade, desde seus primórdios registra e descreve as civilizações consideradas primitivas, no intuito de construir documentos para catalogação e consequente dominação. Para se contrapor a esse olhar etnocêntrico, artistas e militantes da causa indígena iniciam movimentos de desconstrução dessa tradição de caráter colonial, passando a produzir filmes de pesquisa formal e ética.
Ao longo das décadas de 1960 e 1970, essa produção se desenvolve muito próxima dos interesses indígenas, em contraposição à modernidade conservadora imposta pelo regime militar.
Por fim, ao longo da década de 1980 movimentos indígenas e artistas empenhados iniciam um processo de produção audiovisual em que o índio deixa de ser tema para construir estéticas próprias.
O curso pretende discutir essas transformações.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
(Foto: Heinz Forthmann)
Palestrantes
Adilson Mendes
Historiador com doutorado pela ECA-USP. Autor de Trajetória de Paulo Emilio (Ateliê, 2013).
(Foto: Acervo Pessoal)
Peter W. Schulze
Diretor do Instituto Luso-Brasileiro da Universidade de Colônia, Alemanha. Professor de estudos latino-americanos. Organizador do seminário A imagem audiovisual indígena (Universidade de Colônia, Alemanha, 2018).
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
20/08/2018 a 31/08/2018
Dias e Horários
Segundas e Sextas, 19h30 às 21h30.
As inscrições podem ser feitas a partir de 26 de Julho, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.