Curso On-Line
A melancolia, o pacto e a relação com a morte na filmografia de François Ozon

Programa

O curso on-line propõe uma exploração/explanação de três filmes do cineasta francês François Ozon: "Sob a areia" (2000), "O tempo que resta" (2005) e "O refúgio" (2009).

Neles, testar-se-á da hipótese de que, com o desencantamento do mundo na modernidade, o personagem literário do pactuante (o espírito maligno a oferecer algo em troca da alma do atormentado pela psicopatologia) foi subtraído enquanto um agente possível para a superação do estado melancólico. Tanto que, nos três filmes em questão, não se encontram saídas metafísicas - por meio de um pacto com forças desconhecidas - para vencer o estado melancólico.

Ao contrário, as linhas de fuga são forjadas neste mesmo mundo administrado e por meio de estratégias as mais heterodoxas possíveis, como indiferença, recuo às memórias infantis e o agarrar-se a uma nova vida.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 28/1 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, através do app ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo.

Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: atendimento.cpf@sescsp.org.br

Foto de Georges Biard

Palestrantes

Aldo Ambrózio

Psicanalista membro do Departamento de Formação em Psicanálise do Instituto SEDES Sapientiae. É doutor em Psicologia Clínica pela PUC/SP e fez pós-doutorado em História Cultural no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp..
(Foto: Acervo Pessoal)

Priscila Piazentini Vieira

Professora adjunta de História Contemporânea na UFPR. É doutora em História pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp e autora do livro "A coragem da verdade e a ética do intelectual em Michel Foucault" (2015).
(Foto: Acervo Pessoal)