Atividades

Curso trata das crises envolvendo as manifestações artísticas tradicionais

A Morte da Arte e a Sobrevivência da Estética

Voltar para o início A Morte da Arte e a Sobrevivência da Estética

Programa

Desde a primeira metade do século XIX, com os Cursos sobre a Estética ("Vorlesungen über die Ästhetik") de Georg Hegel, dados entre 1820 e 1828 em Berlim e publicados entre 1835 e 1838 (em três volumes), têm ganho força, por suas evidências históricas, não apenas a ideia como ainda o próprio veredicto da Morte da Arte.

Essa tendência, na concepção hegeliana, provinha das características revolucionárias da cultura que aos poucos se impunha e cujo fundamento residia na crescente manifestação da subjetividade.

No âmbito da arte, a autofiguração desse personalismo e uma dedicação crescentemente formalista conduziam à dissolução de tudo aquilo que, até então, havia dado significado ao Reino do Belo e ao domínio do Belo na Arte ("das Reich des Schönen und die Schöne Kunst").

A modernidade e o mundo industrial encarregaram-se de transformar radicalmente a visão e a concepção anteriormente artísticas, bem mais do que imaginava Hegel, sobretudo a partir dos finais do século XIX e em todo o transcorrer do século XX.

Muitos outros autores acrescentaram argumentos à constatação do filósofo, não apenas em relação à arte, mas à própria cultura em seu sentido humanístico mais restrito (comparado ao antropológico), ou seja, na qualidade de cuidado com o espírito e com a excelência de uma formação integral. Entre outros, Oswald Spengler, Tolstói, Ortega y Gasset ou George Steiner.

O tema será desenvolvido em três palestras de duas horas cada, abordando-se inicialmente o entendimento da poética clássica, adotada no Renascimento e sua progressiva substituição pela estética e pelas características das representações modernas e assim chamadas pós-modernas, em cada expressão artística. E com isso, o desaparecimento das escolas, dos estilos, das técnicas (incluindo-se as dos artesanatos) e as muitas crises envolvendo suas manifestações tradicionais.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

Condições especiais de atendimento, como tradução em libras, devem ser informadas por email ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.
centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600

(Ilustrativa: O Rapto de Proserpina, de Gian Lorenzo Bernini)

Palestrantes

Newton Cunha

Newton Cunha

Newton Cunha, ex-assessor do Sesc de São Paulo, formado em jornalismo e filosofia, autor de: Dicionário SESC, A Linguagem da Cultura (Ed. Perspectiva, 2001), Cultura e Ação Cultural (Edições Sesc, 2008); Fundamentos Filosóficos do Naturalismo em O Naturalismo (Ed. Perspectiva, 2010), entre outros. Tradutor de Descartes, Spinoza, Diderot, Giordano Bruno e Leibniz, entre outros autores.
(Foto: Acervo pessoal)

Data

21/11/2017 a 23/11/2017

Dias e Horários

Terça a Quinta, 19h30 às 21h30

As inscrições podem ser feitas a partir de 26 de outubro às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 15,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 25,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 50,00 - inteira