Atividades

Perspectivas afro-asiáticas da arte geométrica e informal

Curso Presencial
Abstração e diáspora no Brasil

Voltar para o início Abstração e diáspora no Brasil

Programa

A proposta desse curso é analisar o fenômeno do abstracionismo no Brasil por meio de uma perspectiva diaspórica, considerando o papel de artistas afro-brasileiros e nipo-brasileiros na expansão da linguagem artística através da incorporação em sua produção de repertórios culturais não europeus.

Veremos como esses repertórios se conectam a diálogos globais na arte do período, ao mesmo tempo em que são articulados a partir das experiências situadas desses artistas nos contextos culturais, sociais e políticos locais.

A produção abstracionista, principalmente no período pós-guerra, ganha corpo e visibilidade, além de consagração, tornando-se objeto de discussão acalorada sobre os caminhos da produção artística.

A renovação do meio artístico brasileiro qualifica e diferencia as duas grandes vertentes dessa produção, a informal e a geométrica, assim como reverbera suas transformações e movimentações.

Encontro 1 - Núcleos documentais sobre abstração e diáspora
O primeiro encontro tratará dos objetivos do curso e do contexto de sua criação, surgida do exercício curatorial de realização dos núcleos documentais na exposição A parábola do Progresso (2022). Um grande painel apresentou de maneira não-linear referências artísticas e trajetórias individuais e coletivas, como o grupo Seibi-Kai, Mestre Didi, Rubem Valentim e outros nomes cruciais para a discussão sobre os sentidos da abstração.

Encontro 2 - Abstração informal-diaspórica
O segundo encontro terá como assunto a abstração informal de artistas nipo-brasileiros no contexto da relação entre abstração e caligrafia e da difusão do zen no continente americano do pós-guerra. Abordaremos as produções e trajetórias de artistas como Manabu Mabe e Tomie Ohtake em diálogo com as práticas de artistas asiático-diaspóricos como Kazuya Sakai e Bernice Bing.

Encontro 3 - Abstração geométrico-diaspórica
A abstração geométrica e seus desdobramentos serão o foco do terceiro encontro. Em especial, abordaremos as trajetórias afro-diaspóricas de Rubem Valentim, Almir Mavignier, Madalena Santos Reinbolt, Emanoel Araújo, Edival Ramosa e Juarez Paraíso.

Encontro 4 - Outras abordagens curatoriais dos abstracionismos afro-asiáticos
O último encontro visa ampliar as principais questões tratadas nos encontros anteriores, a partir de um ponto de vista curatorial e das histórias das exposições. Serão apresentadas mostras individuais e coletivas que propuseram diferentes abordagens e interpretações para os abstracionismos diaspóricos tratados no curso.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 25/4 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, através do app ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou em dinheiro. Trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br

(Arte: Edival Ramosa - Poema 5  vocale - 1969 - Serigrafia sobre papel 70 x 50 cm - Foto: Gabi Carrera.)

Palestrantes

André Pitol

André Pitol

Pesquisador e curador, com doutorado em Artes pela USP. Desenvolve prática de pesquisa documental e projetos sobre curadoria, fotografia, arquivos e migrações, a partir de uma perspectiva afrotópica da história da arte. Escreveu ensaios sobre Lyle Ashton Harris, Madalena Schwartz, Claudia Andujar, Almir Mavignier e Alair Gomes, entre outres. Foi curador-adjunto de A Parábola do Progresso (Sesc Pompéia, 2022) e co-conceptualizou A Escola de Quilombismo (Haus der Kulturen der Welt, Berlim, 2023).
(Foto: Jaozin Fotografia)

Yudi Rafael

Yudi Rafael

Pesquisador e curador, com mestrado em Culturas Latino-americanas e Ibéricas pela Columbia University. Foi curador de Candice Lin: Hospitalidade aos fantasmas e Mario N. Ishikawa: Sítio Arqueológico (Almeida & Dale, 2023), O curso do sol (Gomide & Co, 2023), curador-adjunto de A parábola do Progresso (Sesc Pompéia, 2022) e co-tradutor para o português do livro O cogumelo no fim do mundo (n-1, 2022), da antropóloga Anna Tsing. Atualmente, coordena o programa Perspectivas Transoceânicas, na Almeida & Dale, dedicado à produção artística na diáspora asiática.
(Foto: Mimian Hsu)

Data

14/05/2024 a 04/06/2024

Dias e Horários

Terças, 15h às 17h.

Curso Presencial

Inscrições a partir das 14h do dia 25/4, até o dia 14/5.
Enquanto houver vagas.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 18,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 30,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 60,00 - inteira

Inscreva-se agora