Agroecologia quilombola ou quilombo agroecológico?
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Condições especiais de atendimento, como tradução em libras, devem ser informadas por email ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.
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A pesquisa apresentada neste encontro tem como objetivo realizar uma análise e reflexão sobre as estratégias metodológicas da agroecologia, com o intuito de compreender a forma pela qual lógicas econômicas não capitalistas (camponesa, quilombola e/ou indígena) têm participado e/ou poderiam participar do processo de construção - concepção e execução - deste campo do conhecimento.
Numa busca por caminhos que indicassem as formas de equalizar as relações de poder inerentes ao diálogo de saberes e fazeres previsto na teoria agroecológica, optou-se por analisar a comunidade quilombola do bairro Ribeirão Grande - localizada no Vale do Ribeira, Barra do Turvo/SP - e suas experiências de produção agroflorestal e envolvimento com uma associação/cooperativa agroflorestal reconhecida nacional e internacionalmente, a Cooperafloresta.
O recorte analítico neste território, portanto, compreende a investigação tanto sobre a comunidade quilombola, quanto sobre as estratégias metodológicas da Cooperafloresta.
No decorrer da pesquisa identificou-se a existência de uma tensão entre o saber-fazer quilombola e o saber-fazer agroflorestal. Para compreender o processo de formação deste conflito e analisar as formas de relação estabelecidas no âmbito das experiências agroecológicas, realizou-se: uma análise biográfica da liderança quilombola Nilce de Pontes Pereira do Santos; um histórico e caracterização da comunidade do Ribeirão Grande desde o seu interior; e uma discussão sobre a forma pela qual a Cooperafloresta se constituiu naquele território.
A intersecção entre estas três perspectivas de análise nos permitiu estabelecer cinco constatações, que se orientaram, de forma geral, para a identificação da contribuição da geografia à agroecologia.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
(Foto: Monique Kelly)
Palestrantes
Laura de Biase
Pesquisadora e consultora. Doutorado em Geografia Humana (FFLCH-USP), atuação nas seguintes áreas: "campesinato e gênero", "comunidades quilombolas", "Agroecologia" e "recuperação de áreas degradadas".
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
22/06/2017 a 22/06/2017
Dias e Horários
Quinta, 19h30 às 21h30
As inscrições podem ser feitas a partir de 24 de maio às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.