Arte Pública e Imaginação Urbana: Olhares Sobre São Paulo

Programa

Como os monumentos públicos paulistanos expressam as múltiplas dinâmicas que perfazem a cidade de São Paulo? De que maneira são eles próprios elaborados, transformados e apropriados ao longo do tempo?

Nas três sessões deste curso, seguiremos alguns monumentos e as rotas por eles traçadas na capital paulista, trazendo à tona distintas disputas por espaços da cidade e revelando embates que ora ocultam ora evidenciam diferentes narrativas.

Pode parecer curioso, mas não são raros os episódios de monumentos que se deslocam por São Paulo, seja de modo literal ou simbólico, trilhando percursos bastante erráticos (não por acaso, a capital paulista ficou conhecida como "a cidade em que as estátuas andam"). Constantemente ressignificados, alguns chegam a ser desmembrados, sequestrados, banidos e até degolados.

Embora o termo estátua sugira algo imóvel, essas obras habitam também distintas memórias, ao mesmo tempo em que sobrepõem, cruzam, destroem e reinventam falas, atitudes e miradas. Longe de serem estáticas, elas adquirem ainda hoje significados variados, passando por constantes transformações e apropriações, que imprimem novas direções e sentidos à capital paulista.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição, entre outros, solicite por e-mail ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade. centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600

(Foto: Ian Packer)

Palestrantes

Thaís Waldman

Doutora em Antropologia Social (FFLCH/USP). Atualmente é pós-doutoranda pelo Museu Paulista (MP/USP) e pesquisadora residente na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM/USP). Suas pesquisas giram em torno da história intelectual e cultural, com ênfase nos diálogos que a antropologia estabelece com as artes, a literatura e a história; com o modernismo brasileiro; e com a construção de um imaginário urbano.
(Foto: Joana Côrtes)