Curso Presencial
Bienais são perigosas?

Programa

O número de bienais de arte no mundo cresce cada vez mais, incluindo no hemisfério sul, contribuindo assim para reduzir a inacessibilidade e a exclusividade que esses megaeventos de arte incorporam. Contudo, as bienais continuam a ser espaços onde as contradições ligadas às relações de poder e à dinâmica do mercado de arte se tornam mais evidentes.

O curso apresenta parte dos resultados do projeto Southern Thoughts on a Northern Biennale, conduzido durante as duas últimas edições da Biennale de Arte de Venezia (2022/24).

O projeto reuniu observações e reflexões sobre o mundo da arte europeu e norte-americano a partir da perspectiva de artistas e profissionais da arte do hemisfério sul, principalmente baseados no continente africano, que participaram dos dois eventos. Essas reflexões são o ponto de partida por uma andança entre grandes eventos de arte na Europa – tomando Documenta 15, Lumbung (2017), como um caso emblemático - e no continente africano.

Para além do enquadramento histórico, o curso busca trazer experiências contemporâneas e observar o estabelecimento de curadores africanos em bienais europeias.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 25/7 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, através do app ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou em dinheiro. Trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br

(Foto: Laura Burocco)

Palestrantes

Laura Burocco

Pesquisadora do Centro de Investigação em Antropologia-Instituto Universitário de Lisboa, CRIA-ISCTE. Sua pesquisa interroga a interseção entre cultura e poder como foco principal da descolonização do conhecimento, abordando criticamente a academia e as artes.
(Foto: Acervo Pessoal)