Bordar A Voz

Programa

Esta oficina pretende propor uma intersecção entre a voz e o bordado por meio da constatação de que ambos são gestos. Interessa-nos pensar o gesto corporal no sentido que Giorgio Agamben nomeou em seu texto Por uma política do gesto (2018): o gesto não necessariamente carrega um significado e uma intencionalidade a priori, mas carrega consigo uma cognoscibilidade.

Assim como a voz, não podemos apreendê-la na totalidade, há sempre sentidos que não são capturáveis por meio de conhecimentos prévios, há que se viver a experiência entre produzi-la e escutá-la. Assim como no bordado, o gesto da mão não é o único agente, é do encontro entre ela, o tecido e a linha que nasceu gesto.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição, entre outros, solicite por e-mail ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade. centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600

(Crédito: Divulgação)

Palestrantes

Ângela Castelo Branco

Mestre em Educação e Doutora em Artes pela UNESP. Poeta e arte-educadora, fundadora d'A Casa Tombada. Contemplada pelo Programa de Difusão de Literatura com o projeto "Ateliê Móvel- Instante de Leitura", da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Autora do livro "Epidermias" (ProAc- Publicação de Livros, pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo; "É vermelho o início da árvore" (Funarte, MinC, Bolsa de Criação Literária); "uma volta ao redor do sim me demora algo" (Casa Amitié editorial).
(Foto: Acervo Pessoal)

Renata Gelamo

Arte-educadora, escutadora, doula de vozes, pesquisadora e fonoaudióloga. Graduada em fonoaudiologia, mestre em estudos linguísticos e doutora em artes pela Unesp. Professora dos cursos de pós-graduação “Narração Artística: poéticas das oralidades para a arte e a educação” (A Casa Tombada), “Canção Popular: criação, produção musical e performance” e “Pedagogia vocal: expressão e técnica” (FASM). Pesquisa e orienta trabalhos nas áreas de voz, escuta, canção popular, pedagogia vocal e narrativas. Fundadora do Ateliê de Voz: lugar de experiência, pesquisa e escuta da voz.
(Foto: Tarita de Souza)