Curso Presencial
Ciclo Atravessamentos Decoloniais na Gestão do Esporte II

Programa

Este ciclo tem o objetivo de colaborar na construção de novos caminhos, na busca de alternativas e na educação permanente dos profissionais que atuam na gestão em organizações públicas, privadas sem fins lucrativos e da sociedade civil. Para tanto, o ciclo está formatado com três encontros presenciais, seguidos de grupos de trabalho, nos meses de Junho, Julho e Agosto de 2024.

Essa segunda mesa tem o título:  Manutenção e alternância dos espaços de poder na Gestão do Esporte.

Segundo Quijano (2005), a colonialidade do poder trata-se da constituição de um poder mundial capitalista, moderno/ colonial e eurocentrado a partir da criação da ideia de raça, que foi biologicamente imaginada para naturalizar os colonizados como inferiores aos colonizadores. Partindo desse pressuposto instaurou-se um domínio do colonizador sobre os colonizados que persiste vigente mesmo após a descolonização.

Dimensão responsável pela manutenção dos racismos e, consequentemente, dos privilégios coloniais em níveis histórico, político, social e econômico, o poder reitera a hierarquia das diferenças e, segundo Kilomba (2019) é revelado através de diferenças na partilha e no acesso a recursos valorizados, tais como representação política, ações políticas, mídia, emprego, educação, habitação, saúde, etc. Acrescentamos aqui os espaços de gestão, inclusive os de gestão esportiva.  

Diante disso, podemos nos perguntar quem são os grupos que podem se ver representados no perfil dos gestores esportivos e a quais agendas são relevantes para estes gestores, majoritariamente homens brancos.

A ideia da alternância de poder é, portanto, fundamental para que diferentes grupos sociais e agendas sejam representadas e valorizadas nos espaços de decisão, nossos espaços de poder.

Como podemos, então, propor uma alternância de poder na gestão do esporte? Quais são os caminhos e dificuldades de grupos historicamente discriminados a este acesso? E, além dos espaços de poder institucionalizados, onde está o poder subjetivo que perpetua o modus operandi colonial dentro das gestões dos espaços de prática esportiva?

Estas e outras perguntas serão o mote para os diálogos instaurados nesta mesa.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 27/6 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, através do app ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou em dinheiro. Trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br

(Arte: Walter Cruz)

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