Atividades

Estéticas das Periferias 2018

Ciclo Estéticas das Periferias

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Programa

A cena cultural da periferia paulistana é muito reconhecida por formas estéticas como o hip hop, funk, pixo, graffiti. O que leva ao entendimento de que se trata de uma manifestação eminentemente urbana.

Um exame mais detido do panorama cultural periférico nos revela, porém, a presença marcante de expressões da cultura tradicional por meio de rodas de viola, o forró pé de serra, repente, cordel, cantorias, os cortejos afros, ritos indígenas, a culinária, danças, entre outras.

Tais expressões reafirmam a diversidade cultural nas periferias e este será o foco dos debates do Encontro Estéticas das Periferias de 2018.

Mesa 1 - Africanidades
Como manifestações tradicionais de matriz africana se relacionam e influenciam iniciativas contemporâneas e urbanas que também são parte das movimentações culturais das periferias da cidade? Seria possível fazer um balanço das experiências e mobilizações cujas bases são as expressões tradicionais afro-brasileiras que acontecem nas periferias e/ou são organizadas e realizadas por sujeitos periféricos?
Com Baby Amorim, Beth Beli e Alânia Cerqueira.
Mediador: Valéria Alves.

Mesa 2 - Tradições indígenas
Como são discutidas e inseridas nas periferias as manifestações de tradições indígenas? Há uma relação entre os coletivos culturais periféricos e grupos indígenas? De que maneira os programas e políticas públicas das diferentes esferas governamentais na área da cultura dão suporte e atendem às demandas e necessidades dos movimentos indígenas? Como se dá o trânsito das tradições e expressões culturais indígenas nos circuitos culturais da cidade?
Com Geni Vidal e Jera Guarani.
Mediador: Gil Marçal.

Mesa 3 - Sertanejos, matutos e caipiras periféricos
Seriam as culturas sertaneja e caipira a mesma coisa? Como esse universo de expressões culturais tradicionais e populares circulam pelas periferias da cidade de São Paulo? A periferia daria um significado específico a essas culturas? Como essas tradições se misturam e se influenciam, mas também como mantêm suas especificidades? Qual a importância das migrações na elaboração e ressignificação poética e estética dessas manifestações?
Com Daniel FagundesLuzivan Matias.
Mediador: Marco Haurélio.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.


Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição, entre outros, solicite por e-mail ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.

centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600


(Foto: Fernando Eduardo)

Palestrantes

Marco Haurélio

Marco Haurélio

Poeta, editor e folclorista.
(Foto: Acervo Pessoal)

Valéria Alves

Valéria Alves

Doutoranda e mestra em Antropologia Social pela USP.
(Foto: Acervo Pessoal)

Baby Amorim

Baby Amorim

Produtora cultural e coordenadora de projetos na instituição Ilú Obá De Min Educação, Cultura e Arte desde 2007 e membro da atual diretoria da Ação Educativa. Idealizadora dos projetos Tenda Afro Lúdica, #QueBatuqueéeste?, entre outros.
(Foto: Acervo Pessoal)

Beth Beli

Beth Beli

Percussionista e arte educadora. Graduada em Ciências Sociais. Fundadora, presidenta, regente e diretora musical do Bloco Afro Ilú Obá De Min. É integrante da Grande Companhia de Mysterios e Novidades.
(Foto: Acervo Pessoal)

Alânia Cerqueira

Alânia Cerqueira

Graduanda em Gestão Pública, formada em Gestão Empresarial, Gestora Social e Educadora Popular em projetos junto a jovens e adultos nas periferias de São Paulo, integrante do Grupo UMOJA.  Sócia fundadora da Macambira Sociocultural é produtora executiva da Noite dos Tambores.
(Foto: Acervo Pessoal)

Jera Guarani

Jera Guarani

Liderança Guarani na terra Tenonde Porã, pedagoga formada pela USP e pesquisadora das sementes tradicionais.
(Foto: Acervo Pessoal)

Luzivan Matias

Luzivan Matias

Uma das raras mulheres dedicadas ao repentismo. Apresentou-se em inúmeras "cantorias de pede parede" em bares da periferia. Integra a União de Repentistas, Cordelistas e apologistas do Nordeste.
(Foto: Acervo Pessoal)

Geni Vidal

Geni Vidal

Nome em português da Guarani Para Yry.  Exerceu o cargo de cacique e hoje é uma das lideranças da Terra Indígena Jaraguá, especificamente da Itakupe.
(Foto: Acervo Pessoal)

Data

28/08/2018 a 30/08/2018

Dias e Horários

Terça a Quinta, 16h30 às 18h30.

As inscrições podem ser feitas a partir de 26 de Julho, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 18,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 30,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 60,00 - inteira

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