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CULTURE (RE)START

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CIF Talks- Cultura Inglesa Festival

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Programa

Após uma pausa em 2020, o Cultura Inglesa Festival retorna remodelado e repaginado, renovando seu compromisso com a promoção democrática e acessível, de atividades culturais, artísticas e educativas, destinadas a um público amplo e diverso. Abraçando as transformações inerentes a este momento e as questões relevantes do nosso tempo, o CIF Talks, em parceria com o Sesc São Paulo, terá sua primeira edição digital. O conceito “CULTURE (RE)START” surge como elemento chave e estopim para inúmeras reflexões, bem como para a troca de experiências entre membros de comunidades culturais locais e internacionais.

22/3, 14h
Artes e cultura para aprender e educar  

A imaginação é um valor para educar e aprender? É possível acelerar, a partir das artes, da literatura e da educação visual a alteridade, essa qualidade humana traduzida pela frase testamento de Amós Oz como, “a capacidade de se abrir o terceiro olho em nossa testa”? Qual a contribuição das instituições culturais na inovação das formas de aprender e ensinar?

Com Claudio dos Anjos, presidente da Fundação Iochpe, onde implementa estratégias para ampliar a atuação dos programas Formare e Arte na Escola, iniciativas de forte impacto no campo socioeducacional.

Com Mônica Hoff, artista, curadora e pesquisadora. Trabalha com mediação cultural, curadoria educativa e programas públicos.

Com Tião Rocha, antropólogo, educador popular e folclorista. É idealizador e Diretor-Presidente do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento e do Banco de Êxitos S/A – Solidariedade e Autonomia, ambos em Belo Horizonte/MG.

Mediação de Maira da Rosa, mestranda em Educação pela PUC-SP. É vocalista do grupo Samba de Dandara e integrou o naipe de cantoras do bloco afro Ilú Obá De Min.  É educadora de Artes Visuais e Tecnologias no Sesc SP.

Intervenção artística de Itamar Vieira Junior, escritor baiano formado em Geografia e doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia. Vencedor do prêmio Jabuti de literatura com Torto Arado (2020).

23/3, 14h
Reset no Mundo: cultura, democracia e bem-estar

Vivendo tempos ásperos, onde as transformações de significados são imensas e novas vozes e desequilíbrios de toda a ordem exigem mudanças, as organizações culturais precisam se reinventar. Após um 2020 pandêmico, onde as portas desse mundo literalmente fecharam, é momento de se perguntar: qual a relevância da cultura para um reset das questões que movem o mundo? Como as instituições culturais e todo o ecossistema das artes e da cultura está se movendo para essas mudanças?

Com Danilo Santos de Miranda, filósofo, cientista social e especialista em Ação Cultural. Diretor do Sesc São Paulo. É membro da Art for the World, com sede na Suíça.
Conselheiro em diversas entidades, dentre as quais a Fundação Itaú Cultural, Fundação Padre Anchieta, Museu de Arte Moderna de São Paulo e Rede Nossa São Paulo.

Com Andrew Barnett, diretor da Fundação Calouste Gulbenkian no Reino Unido. Foi o diretor fundador da Social Innovation Exchange (SIX) e membro do conselho fundador da Collaborate CIC.

Com Ingrid Soares, gestora e produtora cultural, graduanda em Ciências Sociais pela Unifesp e Secretária Adjunta da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, onde é responsável pela coordenação do Núcleo de Cultura Periférica.

Com Richard Watts, CEO da People Make it Work, uma organização do Reino Unido que ajuda instituições e líderes culturais a se desenvolverem e a criarem mudanças. Foi o Instigador e Diretor Executivo de Culture Reset, uma iniciativa financiada pela Fundação Callouste Gulbenkian durante 2020, com a proposta de (re)criação de um futuro para as artes e cultura.

Com Preto Zezé, presidente da CUFA (Central Única das Favelas) e representante da CUFA Global, com sede nas Nações Unidas. Escritor, produtor cultural, artístico e musical, lançou sete discos de Hip-Hop e idealizou o programa Se Liga, na TV Verdes Mares.

Mediação de Liliane Rebelo, gerente de Cultura e Sociedade da Cultura Inglesa. É formada em Jornalismo com especialização em Marketing pela Chartered Institute of Marketing (Reino Unido) e pós-graduação em Gestão de Projetos Culturais no Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação na USP.

Intervenção artística de Dani Nega, atriz, MC, compositora e ativista do movimento negro e LGBTQI+. Atua junto a importantes grupos de teatro como “O Crespos”, “Coletivo Negro” e “Núcleo Bartolomeu de Depoimentos”. Participa em batalhas de Slam como poeta e MC e em 2020 lançou seu primeiro EP solo, "Como Noiz Quiser".

24/3, 14h
Novas narrativas, vozes diversas

As políticas culturais dessa segunda década do século 21 devem estar imbuídas do dever de promover a alteridade e as pontes para o diálogo e os trânsitos entre as diversas diferenças que convivem em um mundo cada vez mais intolerante e polarizado. Novas vozes se somam a vozes ancestrais, a anseios de representatividade e fuga de estereótipos e clichês que limitam a jornada humana e a compreensão do outro. Como devem ser moldadas essas políticas? Quais os insumos, sons, provocações, fluxos e contrafluxos que as políticas culturais vão beber para se manter relevantes?

Com Natalia Mallo, multiartista, curadora e consultora de programação e políticas culturais. Dirige o Risco Festival e lidera a organização internacional Outburst Americas, dedicada à arte queer. Atualmente é coordenadora de programação e cocuradora do Cultura Inglesa Festival.

Com Luh Maza, roteirista de séries para a Globoplay/GNT e Netflix. Foi indicada ao Prêmio ABRA de Roteirista do Ano. Foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura e participou da antologia Dramaturgia Negra (Funarte).

Com Leonardo Castilho, educador, performer, artista, produtor e poeta. Trabalha no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), onde educa pessoas surdas (e ouvintes) sobre a arte moderna e as obras do acervo. É membro do grupo Corposinalizante, que organiza o Slam do Corpo.

Mediação de Bárbara Iara Hugo Cabral Carneiro, mestranda em Educação: Currículo na PUC-SP. Travesti preta, coleciona arquiteturas de corpos desobedecidos e visualidades em metamorfose e atualmente integra o Núcleo de Artes Visuais do Sesc Pompeia.

Intervenção artística de Sidney Santiago, formado em Arte Dramática pela Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicações e Artes da USP. Foi estudante do curso de Sociologia e Política da FESP/SP . É membro e um dos fundadores do grupo teatral Os Crespos.

25/3, 14h
Insights de futuro: projetos de mundo pela ciência e pelas artes

Artistas e cientistas projetam mundos muitas vezes a partir de inspirações abstratas ou de insights e intuições. Em um tempo de profundas mudanças, o que podemos aprender com eles? Que perguntas a ciência e as artes nos trazem hoje? Como os museus de ciências estimulam a imaginação e a experimentação científica? Quais as linguagens e os experimentos que nos ajudam a fazer perguntas e estimulam a nossa criatividade? Como as tecnologias fundamentam essa integração?

Com Duilia de Mello, graduada em Astronomia pela UFRJ, mestra pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) e doutora pela USP. Atualmente é professora de Física e Astronomia na Universidade Católica de Washington.

Com Luiz Alberto Oliveira, físico e curador do Museu do Amanhã. Doutor em cosmologia pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), foi pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (ICRA-BR) da mesma instituição.

Mediação de Stela Barbieri, artista plástica e consultora nas áreas de educação e artes. Foi conselheira da Fundação Calouste Gulbenkian, curadora educacional da Bienal de Artes de São Paulo e diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake.

Intervenção artística de Natalia Barros e Daniel Scandurra. Natalia Barros é uma das criadoras do grupo teatral XPTO, cantora, poeta e diretora. É idealizadora do projeto LANDSCAPES - improvisos de música e poesia, com o músico Benjamim Taubkin. Tem dois livros de poesia publicados.

26/3, 14h
Restauração do Planeta: o que temos a ver com isso?

O relógio do fim do mundo se aproxima das 12h. Mudanças climáticas, aquecimento global, consumo e lixo em excesso. Junto com esse quadro de desastre ambiental, a diversidade natural e cultural do planeta está sob ameaça também, formas inteiras de vida e de cultura. Quando olhamos esse estado crítico é preciso lembrar que há uma cultura que sustenta as crenças que nos conduzem para o desastre. E que um dos papéis mais importantes da cultura é inspirar e comunicar imagens diversas para sonhar e agir no mundo. A cultura pode ser um quarto pilar do desenvolvimento sustentável? O que está na agenda das políticas culturais sobre esse tema?

Com Ailton Krenak, escritor, ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas. Organizou a Aliança dos Povos da Floresta. É comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República e doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Com Vanessa Gabriel-Robinson, jornalista e gestora de políticas públicas de cultura e meios digitais radicada no Reino Unido. Atualmente, é gerente do Digital Talent Programme, da Prefeitura de Londres. É uma das fundadoras da Escola Livre da Amazonia (ELA).

Com Vitor Pinheiro. Trabalhou por dez anos como redator e planejador e, desde 2012, dedica-se exclusivamente ao terceiro setor e causas socioambientais, coordenando campanhas na Oxfam, no Greenpeace e, atualmente, no escritório do PNUMA do Brasil.

Mediação de Paulina Chamorro, jornalista especializada em temas socioambientais. Apresenta o podcast Vozes do Planeta, é colaboradora da NatGEO e cofundadora da Liga das Mulheres pelos Oceanos. Foi responsável pela criação de estratégias de comunicação ambiental por mais de dez anos no Grupo Estado.

Intervenção artística de Brisa Flow, cantora, arte-educadora, compositora, MC, poeta e performer descendente do povo Mapuche. Atua como ativista pelo direito de demarcação de terras indígenas. Um dos principais expoentes do futurismo indígena no Brasil, mistura influências latina com rap, eletrônico e neo/soul.

27/3, 14h
Reimaginar a Cultura - futuros possíveis e como construí-los

O que sobra da imaginação após a catástrofe? Como podemos repensar a relação entre criação artística, arte, cultura e a sociedade? É possível imaginarmos um Parlamento de ideias que funcione como bússola filosófica para novas fronteiras para as artes, a cultura e nossas comunidades? As ideias que definem nosso mundo hoje ainda resistem às evide?ncias e às necessidades de mudanc?a? Como podemos viver em paz e com menos conflitos violentos? Muros e fronteiras sa?o necessa?rios? Ha? outras formas de nos organizarmos coletivamente?

Com Evandro Fioti, cantor, compositor, produtor audiovisual e empresário. Lidera o Laboratório Fantasma, hub de entretenimento que inclui gravadora, editora, produtora de eventos e marca de streetwear.

Com Silvio Meira, cientista, professor e empreendedor brasileiro com atuação na área de engenharia de software e inovação. Atualmente é professor associado da Escola de Direito do Rio de Janeiro da FGV e professor emérito do Centro de Informática da UFPE.

Mediação de Marta Porto, crítica da cultura, jornalista e escritora. Vem liderando ou colaborando com programas das Nações Unidas, de governos e fundações sociais em projetos de democracia cultural, comunicação cívica e engajamento social. É autora de livros e mais de 40 artigos publicados em revistas e coletâneas de vários países.

Intervenção artística de Batman Zavareze, designer, fotógrafo, diretor, produtor e cinegrafista. É curador do Multiplicidade, festival que funciona como plataforma cultural contemporânea regular, com foco em formação de público e fomento à produção de conteúdo multilinguagem digital.

Os encontros serão transmitidos através do youtube do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc em São Paulo.

Data

22/03/2021 a 27/03/2021

Dias e Horários

14h às 16h

Local

Youtube

Valores

Grátis