Em Debate - Meio ambiente, clima e cultura
Cine debate: Clipes que cantam lutas
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Programa
Nos últimos 20 anos, o letrista Carlos Rennó dedicou sua obra às "canções militantes", focadas em grandes causas planetárias, especialmente as socioambientais, bem como racismo e desigualdade social Essas canções, não raro extensas, tornaram-se a parte mais significativa de sua produção.
Muitas das letras de Rennó foram e continuam sendo usadas em campanhas de importantes ONGs e ganharam vida em videoclipes. Esses vídeos, dirigidos por nomes como o Coletivo Bijari, André D'Elia, João Wainer, Toni Vanzolini, Fred Stiewerdt, Marcos Prado, Fábio Bardella, Guilherme Martins, Tainá de Luccas e Ivan Canabrava, contaram com a participação de quase cem artistas da música brasileira.
Alguns exemplos de canções e suas causas:
Proteção Animal Mundial: "Defaunação" (2024).
Greenpeace: "Demarcação Já" (2017), "Canção pra Amazônia" (2021) e "Não Mais Poços de Petróleo" (2025).
Anistia Internacional: "Manifestação" (2018).
Coalizão Para o Clima: "Para Onde Vamos?" (2019).
Boa Foundation: "O Relógio do Juízo Final" (2021), em homenagem a Aílton Krenak.
UNE (Cotas Raciais): "As Cotas" (2022).
WWF: Trilogia "O Que Será do Cerrado" (prevista para agosto de 2025).
Outras obras incluem "O Jequitibá" (2022), "Hino ao Inominável" (2021), "Oh Pantanal" (2024) e "O Cerrado Ameaçado" (2025), todas com clipes do Coletivo Bijari.
Este cinedebate especial exibe uma seleção de vídeos que têm sua concepção, produção e realização comentados por Carlos Rennó, com a participação de um ou mais colaboradores dos clipes. A ideia é também apresentar vídeos curtos especialmente feitos pelos próprios diretores, descrevendo seu processo de criação e destacando os principais aspectos nele envolvidos.
Um ponto central do debate é a capacidade da obra de Rennó em atrair uma vasta gama de artistas nacionais, de diversas gerações e gêneros, para participar dos vídeos. A lista inclui desde nomes como Caetano Veloso, Elza Soares, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Chico Buarque, Milton Nascimento, Ney Matogrosso e Fernanda Montenegro até artistas como Iza, Baco Exu do Blues, Agnes Nunes e Russo Passapusso, Ludmilla, Luedji Luna, Gilsons e Flor Gil, passando por Arnaldo Antunes, Nando Reis, Daniela Mercury, Margareth Menezes, Chico César, Lenine, Moska, Samuel Rosa, Preta Gil e Criolo.
As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 29/7 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, através do app ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo.
Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.
Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias
O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: atendimento.cpf@sescsp.org.br
(Foto: Bob Wolfenson - Estu?dio Bijari)
Palestrantes

Carlos Rennó
Letrista e produtor artístico, com canções em parceria com e gravadas por nomes dos mais importantes da MPB. Dentro da vanguarda paulistana na década de 1980, compôs com Tetê Espíndola e Arrigo Barnabé. Sua "Escrito nas Estrelas" venceu festival da Globo em 1985 e "Todas Elas Juntas Num Só Ser" (com Lenine) ganhou o Prêmio de Canção do Ano da Música Brasileira em 2005. Sua versão "Façamos" - de "Let´s Do It", de Cole Porter - foi sucesso com Elza Soares e Chico Buarque. No século XXI tem criado canções social-ambientalmente engajadas (como "Canção pra Amazônia", com Nando Reis), gravadas por dezenas de artistas renomados. É organizador do livro "Gilberto Gil: Todas as Letras.(Foto: Paula Marina)

Geandre Tomazoni
Artista visual e sócio do estúdio Bijari, pelo qual realizou a direção de arte dos videoclipes de "Defaunação" (2024, para a Proteção Animal Mundial) e "Oh, Pantanal" (2024, para o Instituto SOS Pantanal), a partir de músicas cuja letra foi escrita por Carlos Rennó.
(Foto: Acervo Pessoal)

Tainá de Luccas
Jornalista e documentarista, doutora em Ciência Sociais e mestre em Divulgação Científica. Atua em projetos audiovisuais voltados principalmente à questões socioambientais, com temas como Amazônia, mudanças climáticas e biodiversidade. Dirigiu os documentários: Amazônia Climática: a floresta de hoje e do amanhã; Trem de lágrimas; Os últimos gelos tropicais; Cerrado: da água à vida; Bacabinha do Jaú; Caatinga: onde a vida pulsa; Kopenawa: sonhar a terra-floresta, entre outros.
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
15/08/2025 a 15/08/2025
Dias e Horários
Sexta, 15h às 17h30.
Curso Presencial
Inscrições a partir das 14h do dia 29/7, até o dia 15/8.
Enquanto houver vagas.