Atividades

Seminário com curadoria da historiadora Heloísa Starling propõe reflexões sobre a independência brasileira para além da margens do Ipiranga

Diversos 22: "A outra Independência"

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Programa

Comemorar significa recordar juntos. Recordar quer dizer "chamar de volta ao coração", "trazer de volta ao coração". Vista às margens do Ipiranga, a Independência concebeu a ideia de Império e manteve a unidade da América portuguesa, um meio eficaz de concentrar poder, garantir a ordem social e preservar a escravidão - criou a matriz de configuração do Estado brasileiro.

Os anos da Independência, contudo, foram de crise e de forte movimentação política - fartos em complexidade e contradições. Narram o difícil percurso de uma idéia de país buscando tornar-se realidade, no longínquo século XIX. E contam algo sobre o brasileiro que um dia já fomos - ou, poderíamos ser. Todos nós podemos interrogar o passado para compreender o brasileiro que somos - ou refletir sobre o seu contrário.

A história não está escrita nas estrelas e as lembranças desses anos talvez ajudem a clarear as escolhas para os dias que correm. Vale à pena recordar os anos da Independência. Para tentar entender a nós mesmos, hoje, no Brasil.

Curadoria: Heloisa Murgel Starling.

Programação
Apresentação e mediação das mesas: Heloisa Starling.

27/7

14h -  Abertura.

14h30 - Mesa 1. As idéias em movimento: o debate público na Independência
Os anos da Independência foram de crise e de efervescência política – em todo o território que ainda viria a formar o Brasil. As pessoas obrigavam-se a parar para pensar sobre os assuntos da vida pública ainda que não tivessem voz alguma na condução do governo, e punham-se a conversar umas com as outras, cheias de indignação e veemência. Havia aí uma novidade e tanto: no processo da Independência o debate político atraiu um público interessado em todas as camadas da sociedade. Para dar forma e consistência a esse mundo de discurso e expressão, a palavra – falada, rabiscada, impressa ou até mesmo declamada – fez uso de diferentes meios de escrita, de preferência barata e fácil de circular: panfletos, jornais, livros.
Com Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves. “A guerra nas ruas: os papelinhos na época da Independência do Brasil (1821-1824)”.
Com Gustavo Henrique Tuna. “Matrizes dos impasses políticos no espectro da Independência: os acervos das livrarias ilustradas dos letrados luso-americanos”.
Com Isabel Lustosa. “Revérbero, Espelho, Malagueta e Correio: os jornais da Independência”.

17h - Mesa 2. Independência e Morte: as guerras de Independência e a Revolução de 1817
A Independência brasileira não teve nada de pacífico. Mas desde sempre as guerras de Independência foram relegadas ao esquecimento. O objetivo era construir uma memória e uma versão da história: no Brasil, ao contrário do que aconteceu na América espanhola, a população é pacífica e propensa ao entendimento, e a Independência teria acontecido sem grandes convulsões sociais, derramamento de sangue ou combates. Na realidade, o processo de independência foi marcado por incerteza, instabilidade, violência, ausência de uma identidade brasileira pré-existente – e pela guerra. Os confrontos militares ocorreram em três teatros principais de operações: Bahia; Norte (Piauí, Ceará, Maranhão, Pará); Sul (Cisplatina). As guerras de Independência são fundamentais para se compreender o projeto vitorioso de construção do Estado comandado pelo Rio de Janeiro e a unificação do Brasil em torno da figura de Pedro I.

No dia 3 de março de 1817, a República foi implantada no Brasil – na cidade do Recife. A Revolução de 1817 abriu o ciclo revolucionário da Independência e convocou a população a aderir a um programa de emancipação libertário e radical: federalista, voltado para a garantia do principio do autogoverno provincial e ancorado na figura de um personagem de forte inspiração republicana – o “cidadão patriota”. Nos anos que se seguiram, os pernambucanos continuaram em pé de guerra. A província contestou o projeto de Império brasileiro encabeçado pela Corte instalada no Rio de Janeiro, com uma longa seqüência de eventos políticos de natureza mais ou menos local: o movimento de Goiana, em 1821; a junta de Gervásio Pires Ferreira, entre 1821 e 1822; a junta dos Matutos, entre 1822 e 1823.

Em 1824, como se tudo isso não bastasse, Pernambuco hasteou novamente sua bandeira cravejada com representações da República e do federalismo e conjurou nova revolução. A Confederação do Equador reafirmou a autonomia da província, reimplantou a República, e convidou os vizinhos do Norte a aderirem – Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Paraíba. Todos esses eventos martelaram um mesmo projeto de Independência: uma vez desfeita a unidade do Reino de Portugal, Brasil e Algarves, a soberania revertia às províncias onde, aliás, deveria residir. Cabia a elas negociar um pacto constitucional com a Coroa, no Rio de Janeiro, ou constituírem unidades separadamente sobre o sistema que melhor lhes conviesse.
Com Helio Franchini Neto. “As guerras de Independência: política e guerra na emancipação do Brasil (1821-1823)”. (título provisório)
Com George Félix Cabral de Souza. “Tempos de desassossego: Pernambuco e a Revolução de 1817”.

18h30 - Intervenção: Rapper RAPadura: Se panfleto fosse Rap.

28/7
14h - Mesa 3. Arqueologia de uma esperança: ativismo popular e utopia
Os anos da Independência foram de crise e de forte movimentação política – fartos em complexidade e contradições. Ainda não existia nada parecido com a unidade brasileira, mas, pela primeira vez, abriu-se um tempo novo de participação política e seus efeitos seriam duradouros sobre a vida e o comportamento político de uma larga faixa da população: homens pobres, escravizados, descendentes de africanos livres e libertos, que vivia em uma sociedade hierárquica, escravista e profundamente desigual.
Com João José Reis. “O ‘Partido negro’ na Independência da Bahia”.
Com Marcus Carvalho. “Ativismo popular e Independência: o caso do Recife (1817-1824)”.
Com Danilo Marques. “A Cidade do Paraíso Terrestre: os rebeldes do Rodeador (1817-1820)”.

16h30 - Mesa 4. O protagonismo feminino na Independência do Brasil
Seja no Brasil colonial ou na Europa, os usos e costumes do final do século XVIII e da primeira metade do século XIX não recomendavam às mulheres se arriscarem para fora da esfera doméstica; se fosse o caso de tentar, elas podiam até ganhar a vida com o próprio trabalho, sustentar maridos ou, até manter salões ilustrados. Mas de jeito nenhum deveriam reivindicar participação política. Isso era proibido.
Havia mulheres, contudo, decididas a governar as próprias vidas, que ameaçavam as convenções morais e sociais estabelecidas e dispostas a desafiar o mundo proibido da participação política. Também levaram a sério um projeto de Independência para o Brasil. Viveram esse projeto de maneiras diferentes, partiram de patamares sociais desiguais, e atuaram de forma diversa: algumas dessas mulheres empunharam armas, outras se engajaram no ativismo político. Mas todas elas recusaram o lugar subalterno que lhes era reservado. Apesar disso, até hoje sabemos pouco – ou quase nada – sobre a história dessas mulheres e o modo como se posicionaram de diferentes maneiras no centro da cena pública durante a Independência do Brasil. Seu protagonismo continua ignorado.
Com Antônia Pellegrino. “Bárbara de Alencar e as raízes brasileiras da violência política de gênero”.
Com Virgínia Siqueira Starling. “A coroa que lhe cabe: Leopoldina e a aventura de fazer um Brasil”.
Com Cidinha da Silva. “Maria Felipa de Oliveira, a mulher que veio do mar”.

18h30 - Intervenção: Zélia Duncan. “Frei Caneca: O Auto do Frade”.

29/7
14h - Mesa 5. Imaginando a Independência do Brasil: possibilidades de leitura e formas de apropriação autoritária
As nações são imaginadas. E se distinguem pelo estilo em que são imaginadas. A cultura brasileira reconheceu na Independência um momento decisivo da formação da nossa comunidade imaginária – com significados distintos para os diferentes grupos sociais e também suscitando formas específicas de apropriação autoritária.
Com Wander Melo Miranda. “A Independência que se conta”.
Com Bruno Viveiros. “Decantando a Independência: canção popular e história do Brasil”.
Com Lilia Schwarcz. “O seqüestro da Independência: a construção visual do 7 de setembro”.

16h30 - Mesa 6. Viagem ao país do presente
Os anos da Independência dizem muito sobre um momento da nossa história em que as pessoas combateram e defenderam formas distintas de pensar, propuseram alternativas, formularam demandas. De muitas maneiras, elas transformaram o espaço público e se debruçaram com genuíno interesse sobre os caminhos que poderiam ser traçados para quem quisesse conceber projetos de país. Todos nós podemos interrogar o passado para compreender o brasileiro que somos – ou refletir sobre o seu contrário. A história não está escrita nas estrelas e recordar os acontecimentos desses anos talvez ajude a lembrar de um país que tem um passado e precisa indubitavelmente ser melhor do que o Brasil que temos hoje.

Resenha: “Os indígenas, desde sempre, foram tratados como brasileiros de segunda categoria. Em nenhum momento da história a participação desses povos foi relevante e sua opinião jamais foi levada em consideração. Não foi diferente no momento da proclamação da Independência nacional e essa invisibilização perdura até os dias atuais. A pergunta que provoca essa reflexão tem como pretensão ser uma revisão histórica para falar da resistência, resiliência e desobediência civil que sempre foi a marca registrada de nossa gente ancestral” (Daniel Munduruku).
Com Sérgio Abranches. “O caminho tortuoso da Democracia”. (título provisório)
Com Ynaê Lopes dos Santos. “A nação embranquecida e seu passado escravista. Outras leituras do Brasil”.
Com Daniel Munduruku. “Independência OU/E liberdade para os povos indígenas”.

18h30 - Intervenção: A outra independência, por Slam das Minas SP. Apresentação poética. Slam das Minas São Paulo.

Recomendamos o uso de máscara cobrindo nariz e boca.

Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, solicite pelo e-mail centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br, após a conclusão e efetivação do pagamento da sua inscrição, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 28/6 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou em dinheiro. Trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

** Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br

*** Havendo ainda disponibilidade de vagas para os cursos presenciais, as inscrições poderão ser feitas no dia do curso no Centro de Pesquisa e Formação.

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br

Palestrantes

Isabel Lustosa

Isabel Lustosa

Investigadora do Centro de Humanidades da Nova de Lisboa é autora de diversas publicações sobre a história política e cultural brasileira, É doutora em Ciência Política, sócia titular do IHGB e foi pesquisadora da FCRB por 30 anos.
(Foto: Cicero Rodrigues)

Daniel Munduruku

Daniel Munduruku


Escritor e professor brasileiro. Pertence à etnia indígena Munduruku. Graduou-se em Filosofia, História e Psicologia pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Fez mestrado e doutorado em Educação na Universidade de São Paulo e pós-doutorado em Linguística na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Diretor-presidente do Instituto Uk'a - Casa dos Saberes Ancestrais. Autor de 54 obras, sendo a maioria classificada como literatura infanto-juvenil. Já recebeu vários prêmios no Brasil e no exterior: Prêmio Jabuti, da Academia Brasileira de Letras, Prêmio Érico Vanucci Mendes (CNPq), Tolerância (UNESCO).
(Foto: Acervo pessoal)



 

Cidinha da Silva

Cidinha da Silva

Escritora, publicou 19 livros, entre eles, os premiados: “Um Exu em Nova York” (Biblioteca Nacional, 2019 e PNLD Literário 2021); “Oh, margem! Reinventa os rios!” (PNLD Literário, 2021); “O mar de Manu” (APCA 2021, melhor livro infantil). Publicou em alemão, catalão, espanhol, francês, inglês e italiano.
(Foto: Exuzilhar)

Heloisa Starling

Heloisa Starling

Historiadora, cientista política e professora titular-livre da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É autora de Os senhores das Gerais (1986), Lembranças do Brasil (1999), Brasil: Uma biografia (2015), com Lilia Moritz Schwarcz, República e democracia: Impasses do Brasil contemporâneo (2017) e Ser republicano no Brasil colônia (2018), entre outros
(Foto: Acervo Pessoal
)

Lilia Moritz Schwarcz

Lilia Moritz Schwarcz

Doutora em Antropologia Social (USP) e historiadora; é professora titular do Departamento de Antropologia da USP, “global scholar” e professora visitante em Princeton e editora da Companhia das Letras.
(Foto: Leonor Calasans)

Zélia Duncan

Zélia Duncan

Cantora e compositora. Paralelamente aos shows, atuou como atriz ao aceitar o convite do diretor teatral Moacyr Góes para estrear o musical Alegria, Alegria em São Paulo em 2017.  No ano seguinte atua na comédia Mordidas, do argentino Gonzalo de Maria, ao lado de Ana Beatriz Nogueira, Regina Braga e Luciana.
(Foto: Roberto Setton)

Bruno Viveiros

Bruno Viveiros

Professor do Centro Universitário Estácio - BH. Autor do livro "Som Imaginário: a reinvenção nas canções do Clube da Esquina'' (UFMG, 2009). Pesquisador do Projeto República./UFMG.
(Foto: Bianca de Sa)

Danilo Marques

Danilo Marques

Formado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais, pesquisador do Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória da UFMG e autor do livro No fio da navalha: historicidade, pós-modernidade e fim da História (Editora UFMG).
(Foto: Acervo Pessoal)

George F. Cabral de Souza

George F. Cabral de Souza

Professor UFPE e coordenador do Programa de Pós-graduação em História da mesma universidade. Pesquisador do CNPq. Doutor em História pela Universidade de Salamanca. Realizou estágio Pós-doutoral na École des Haute Études en Science Sociales.
(Foto: Acervo Pessoal)

Gustavo Henrique Tuna

Gustavo Henrique Tuna

Doutor em História Social (USP). Foi bolsista do Programa de Formação de Quadros Profissionais do CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Conquistou duas vezes o Prêmio Jabuti. Especialista na obra de Gilberto Freyre, realiza pesquisa de pós-doutoramento na USP e é Gerente Editorial na Global Editora.
(Foto: Acervo Pessoal)

Hélio Franchini Neto

Hélio Franchini Neto

Diplomata e historiador. É doutor em História pela UnB e mestre em Ciência Política pela USP. 
(Foto: Acervo Pessoal)

Sérgio Abranches

Sérgio Abranches

Bacharel e mestre em sociologia, Universidade de Brasília; mestre (MA) e doutor (PhD) em ciência política, Cornell University. É escritor e colunista da rádio CBN na série Conversa de Política.
(Foto: Acervo Pessoal)

Virginia Siqueira Starling

Virginia Siqueira Starling

Jornalista, tradutora e escritora, formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais. Traduziu, entre outras obras, Ação e a busca da felicidade (2018), de Hannah Arendt. Participou do livro Independência do Brasil - as mulheres que estavam lá (2022).
(Foto: Acervo Pessoal)

Wander Melo Miranda

Wander Melo Miranda

Professor emérito da Faculdade de Letras da UFMG, professor titular de Teoria da Literatura, pesquisador do CNPq e autor, entre outros, de Corpos escritos : Graciliano Ramos e Silviano Santiago (EDUSP, 1992), Nações literárias (Atelier Editorial, 2010) e Os olhos de Diadorim e outros ensaios (2019).
(Foto: Acervo Pessoal)

Ynaê Lopes dos Santos

Ynaê Lopes dos Santos

Professora de História da América da Universidade Federal Fluminense. Doutora em História pela Universidade de São Paulo. Suas áreas de pesquisa tratam da História da Escravidão nas Américas, bem como o Estudo das relações étnico-raciais no continente americano e o ensino de História da África e da questão negra no Brasil. Também é Membra executiva do BRASA, editora da Revista Tempo, colunista da DW Brasil e administradora do perfil do Instagram @nossos_passos_vem_de_longe
(Foto: Ricardo Borges)

Marcus Carvalho

Marcus Carvalho

Professor Titular de História da UFPE, Ph.D. em História pela Universidade de Illinois e Pesquisador do CNPq.
(Foto: Acervo Pessoal)

Slam das Minas

Slam das Minas

Com Pam Araujo, Apêagá, Carolina Peixoto, IbuHelena e Aflordescendente, A Slam das Minas SP é a primeira batalha poética com recorte de gênero de São Paulo, que atua com literatura em diversas linguagens, explorando as construções possíveis através das palavras. A Slam já se apresentou e ministrou oficinas nas cidades de Campinas, Santos, Sorocaba, Bertioga, Jundiaí, Rio de Janeiro, Paraty e Belém; estimulando o surgimento de novos slams com a mesma proposta pelo país.
(Foto: Divulgação)

Lucia Maria Bastos Pereira das Neves

Lucia Maria Bastos Pereira das Neves

Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (1992). Pós-Doutorado pela UFRJ e UFMG. É Professora titular de História Moderna da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
(Foto: Acervo Pessoal)

Antonia Pellegrino

Antonia Pellegrino

Nasceu no Rio de Janeiro, em 12 de agosto de 1979. Formou-se em ciências sociais e fez mestrado em literatura, cultura e contemporaneidade, pela PUC-Rio. Com 20 anos de experiência como roteirista, Antonia é premiada pela Academia Brasileira de Letras, Academia do Cinema Brasileira, ABRA, New York Film Festival e foi indicada ao Emmy. É autora de textos publicados no caderno Ilustríssima, revista Piauí, Vogue, Trip, 451, entre outros. Foi colunista da revista TPM e da Folha de S.Paulo. Tem contos em diversas antologias, entre elas Granta Brasil e Portugal. Publicou o livro Cem Ideias Que Deram Em Nada, em 2014. Se tornou uma voz ativas no movimento de mulheres graças ao trabalho na plataforma #AgoraÉQueSãoElas. É criadora do podcast "Mulheres na Independência", da Globoplay.
(Foto: Acervo Pessoal)

João José dos Reis

João José dos Reis

Historiador e professor da UFBA. Dele, a Companhia das Letras publicou, entre outros, A morte é uma festa (1991), pelo qual recebeu os prêmios Jabuti (categoria ensaio) e Haring (melhor obra historiográfica latino-americana), Rebelião escrava no Brasil (2003) e Ganhadores (2019). Em 2017, pelo conjunto de sua obra, o autor ganhou o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras.
(Foto: Acervo Pessoal)

RAPadura Xique-Chico

RAPadura Xique-Chico

Rapper, compositor e produtor brasileiro, autor do Rap Diversos 22, tema da programação homônima do Sesc SP.
(Foto: Eddie Silva)

Data

27/07/2022 a 29/07/2022

Dias e Horários

Quarta a Sexta, 14h às 19h30.

Curso Presencial

Inscrições a partir das 14h do dia 28/6, até o dia 27/7.
Enquanto houver vagas.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

Grátis

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