Entre o encardido, o branco e o branquíssimo

Quais os significados da branquitude em nossa cultura? Que identificações quanto a semelhanças e diferenças, os sujeitos brancos constroem com a branquitude? Que processos a raça opera na constituição dos sujeitos enquanto brancos? Como a própria ideia de raça e os valores da branquitude diferenciam e hierarquizam internamente o grupo de brancos em nossa sociedade? O presente livro compreende quais os pressupostos falsos ou imaginários sobre a raça - quando esta, do ponto de vista biológico, não existe - passaram a ser efeitos concretos tão poderosos que regulam práticas cotidianas, percepções, comportamentos e desigualdades entre diferentes grupos humanos. A autora, dentre outros pontos em destaque, analisa de que forma a ideia de branquitude é apropriada e constituída por sujeitos brancos na cidade de São Paulo.