Atividades

Tensionamentos e criação no campo do Graffiti

Curso Presencial
Eu não sou uma artista? Grafitti pretes indígenes

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Programa

Revolucionário, político e subversivo, o Graffiti é um movimento de contracultura  que, apesar disso, carrega alguns componentes e padrões eurocêntricos, com predominância da masculinidade cisgênera, principalmente branca, o que impactam o imaginário coletivo e os espaços de disputa (como as ruas, as empenas das cidades, os museus e as galerias de artes), se transformando em um fenômeno de desvantagem social e econômica, de vulnerabilidade de corpos-mulheres cis ou trans, não-brancos ¿ presenças muitas vezes permitidas apenas através de uma representação estabelecida pela ótica da branquitude, como diz Patricia Hill Collins (2002) em "imagens de controle".

Neste sentido, os encontros serão narrados em primeira pessoa, com artistas mulheres pretas, indígenas e pessoas trans, com o objetivo de fomentar discussões no campo das artes visuais, além de possibilitar o compartilhamento de saberes e experiências sobre o fazer artístico e político dentro de uma perspectiva decolonial, inspirados pela pergunta feita em 1851 pela ativista Sojourner Truth, “Eu não sou uma mulher”', que reivindicava os direitos iguais para as mulheres pretas.

Programa
10h30 - Exibição do documentário 'Surreal' (Direção: Joyce Prado I Oxalá Produções)

11h às 13h - Mesa 1 - Processo criativo e o apagamento histórico
Com Auá Mendes, Caiçaro, Nathália Ferreira e Nenesurreal.
Mediação: Verinha Santana.

14h às 16h - Mesa 2 - A arte, corpo-território e a interseccionalidade
Com Ani Ganzala, Luna Bastos, Monica Ancapi, Yacunã Tuxá.
Mediação: Verinha Santana.

16h30 às 17h30 - Palestra - Projeto Grafita! Trans
Com Diadorim Silva e @kaus.total

Recomendamos o uso de máscara cobrindo nariz e boca.

Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, solicite pelo e-mail centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br, após a conclusão e efetivação do pagamento da sua inscrição, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 27/9 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou em dinheiro. Trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br

(Arte: Nenesurreal)

Palestrantes

Ani Ganzala

Ani Ganzala

Artista visual, mãe, afro-indígena. Localizada em Cachoeira- Bahia. Seu trabalho gira em torno da afetividade e espiritualidade das mulheres negras\originárias y LBTQIAPN e a valorização da Natureza e todo ecossistema em que habitamos.
(Foto: Jeise Eke de Lundu)

Auá Mendes

Auá Mendes

Indígena do Povo Mura, artista manauara do Amazonas. Mestranda Profissional em Design (UFAM). Designer gráfica, ilustradora, grafiteira, trabalha com freelancer e atualmente designer do Museu das Culturas Indígenas.
(Foto: Acervo Pessoal)

Caiçaró

Caiçaró

Caiçaró do povo Ye'pá Mahsã, conhecido popularmente como Tukano. Desenvolve artes em mural, oficinas e roda de conversa, é contadora de história indígena, artista plástica, estilista/figurinista, construtora em permacultura, poeta, agricultora familiar, artesã e ativista dos direitos indígenas. Integrante do coletivo Água Floresta (@agua.floresta).
(Foto: Acervo Pessoal)

Diadorim Silva

Diadorim Silva

Pessoa preta e trans não binária, usa pronomes masculinos e neutros. É discente de Artes Cênicas na UnB, ator, arte educador, produtor cultural, trancista, dreadmaker e grafiteiro. Produtor executivo do projeto Grafita!Trans, promovendo arte e cultura a pessoas trangêneras de periferia.
(Foto: Acervo Pessoal)

@kaus.total

@kaus.total

É transmasculino, branco e bissexual, nascido na quebrada de Ceilândia - Distrito Federal. Grafiteiro, transativista e bacharel em Turismo (UnB). Investiga sobre transfuturismo, cartoon, intervenção urbana e surrealismo para combater preconceitos sociais e estimular organizações comunitárias.
(Foto: Acervo Pessoal)

Luna Bastos

Luna Bastos

Nascida no Piauí, artista urbana, tatuadora e ilustradora. Trabalha com diferentes suportes, suas obras expressam emoções e sentimentos através de personas e figuras humanas em múltiplas vivências, destacando a importância da representatividade para reconstruir e ressignificar a identidade negra.
(Foto: Acervo Pessoal)

Monica Ancapi

Monica Ancapi

Artista imigrante, mulher indígena do povo Mapuche e nascida no sul do Chile na cidade de Temuco. Graduada em arte visuais e pós-graduada em Gravura e Arte Educação. Já pintou mais de 1.500 muros e está consolidada na arte urbana desde 2011.
(Foto: Acervo Pessoal)

Nathê Ferreira

Nathê Ferreira

Criada na Cohab 1 de Jaboatão dos Guararapes, reside hoje na colônia de pescadores Z2 de Paulista (PE). Grafiteira, educadora social, e formada em Licenciatura de Artes Visuais (UFPE) com pós em Arte-Educação. Integra os coletivos Afronte, Kardume, PixeGirls, Trovoa e Maracatu Xangô Alafim.
(Foto: Thays Medusa)

Nenesurreal

Nenesurreal

Mulher negra, periférica, mãe, avó, artista plástica e visual, artesã, educadora social, escultora, pintora, grafiteira e criadora da grife NeneSurreal. Nascida em Diadema e atuante no graffiti desde 1996, já realizou diversas parcerias e participações em exposições no Brasil e internacionalmente.
(Foto: Daisy Serena)

Verinha Santana

Verinha Santana

Mãe da Bia, da Alice e da Nina. É especialista em Futuro do trabalho (César School), em Gestão de Projetos (USP). Coordenadora da exposição "Nhé e sé - Desejo de fala", em cartaz na Caixa Cultural de Brasília, com curadoria de Sandra Benites e Sallisa Rosa, e a participação de 12 artistas contemporâneos indígenas.
(Foto: Acervo Pessoal)

Yacunã Tuxá

Yacunã Tuxá

Indígena da etnia Tuxá, é estudante de Letras Vernáculas com Espanhol (UFBA) ativista indígena e LGBTQIAPN+, artista visual, ilustradora e escritora.
(Foto: Acervo Pessoal)

Data

07/10/2023 a 07/10/2023

Dias e Horários

Sábado, 10h30 às 17h30.

Curso Presencial

Inscrições a partir das 14h do dia 27/9, até o dia 7/10.
Enquanto houver vagas.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 15,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 25,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 50,00 - inteira

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