Festival Afreaka
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Programa
O CPF abriga parte da 2ª edição do "Festival Afreaka: encontros de Brasil e África contemporânea" com um ciclo de palestras que oferece exemplos de protagonismo africano e afro-brasileiro no caminho de quebra de estereótipos negativos relacionados ao continente de origem da humanidade. Por meio da música, cinema, webativismo, afrofuturismo e tecnologia, palestrantes com histórias e iniciativas inspiradoras conduzem o público em uma troca de experiências baseada nas formas de comunicação contemporâneas, que atuam como alicerce na busca de novas conexões e significados para os laços e para as heranças culturais entre os dois lados do Atlântico. As Áfricas donas de suas histórias chegam para estabelecer novas formas de relacionamento e para trazer novos ventos aos horizontes brasileiros.
03/06 - Produção wi-fi: a música afro-brasileira na era digital
Com Juçara Marçal
15/06 - Afrofuturismo: viagens entre Brasil e África
Afrofuturismo é um termo que vem sendo bastante utilizado por artistas brasileiros e africanos. Mas, o que ele significa? Quais são suas vertentes e suas formas de materialização na linguagem artística? Kênia Freitas, nome que desponta no cenário nacional neste tema, nos propõe um mergulho profundo para melhor entender essas manifestações.
17/06 - Webativismo afro-brasileiro: internet e transformação social
Com Coletivo Preta e Acadêmica
22/06 - Mídias e ferramentas sociais digitais para empoderamento negro
Diretora do coletivo Desabafo Social de Salvador, divide com o público suas experiências na criação da rede social, plataforma de aprendizagem colaborativa com foco na história e cultura afro-brasileira e na garantia a educação de jovens e crianças a partir dos direitos humanos.
24/06 - Nigéria, games e aplicativos: a tecnologia em função do conhecimento
Como ensinar iorubá de forma criativa? Como fazer a interface entre cultura digital e uma língua milenar? Adebayo Adegbembo (Nigéria) apresentar a iniciativa Geni Games e discute como aplicativos e jogos podem servir como ferramentas importantes para fomentar mudanças sociais em uma época intensamente informatizada.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
Palestrantes

Juçara Marçal
Cantora do grupo Metá Metá. Também já integrou os grupos Vésper Vocal e A Barca. Lançou em 2014 o disco solo ENCARNADO, com músicas de Kiko Dinucci, Rodrigo Campos, Tom Zé, entre outros compositores. O disco ganhou o Prêmio APCA – Melhor Álbum de 2014, Prêmio Governador do Estado – Melhor Álbum – Voto do Júri, e Prêmio Multishow de Música Compartilhada, entre outros. Em 2015, lançou ANGANGA, em parceria com Cadu Tenório, músico e experimentador carioca. Em 2017, com Rodrigo Campos e Gui Amabis, lançou o disco Sambas do Absurdo, inspirado no livro de Albert Camus.
(Foto: Luan Cardoso)

Kênia Freitas
Doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Possui pesquisas no campo do documentário, das novas tecnologias e do movimento afrofuturista.

Coletivo Preta e Acadêmica
O site do coletivo divulga trabalhos e projetos, além de dar suporte com indicação de livros, textos e orientações de trabalhos acadêmicos de mulheres negras de todo Brasil.

Monique Evelle
Criadora do coletivo Desabafo Social e estudante de Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades na UFBA.

Adebayo Adegbembo
Criador do aplicativo Asa, que ensina iorubá para crianças. Adebayo possui projetos que articulam tecnologia, informação e conhecimento, na proeminente incubadora CCHUB, na Nigéria.
Data
03/06/2016 a 24/06/2016
Dias e Horários
Quartas e sextas, 15h às 17h