Fotografia e redes sociais: a imagem conectada
Voltar para o inícioPrograma
Condições especiais de atendimento, como tradução em libras, devem ser informadas por email ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.
centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600
O curso tem por objetivo criar um espaço de debate sobre as possíveis reconfigurações dos usos e funções da fotografia na vida cotidiana, tendo em vista a forte influência das redes sociais na criação de ambientes específicos para a produção e circulação da imagem fotográfica.
14/09 - A fotografia na era de sua autonomia midiática.
Apesar de ter-se erguido em meio a embates com o universo artístico ou científico, a fotografia tem na comunicação midiática um traço genealógico fundamental, e o fotojornalismo e a fotografia publicitária, ao longo de grande parte do século XX, configurariam a expressão máxima de tal aspecto. No entanto, essa personalidade midiática foi construída numa relação de subserviência, isto é, a fotografia teria sido muito mais uma ferramenta a serviço de outras manifestações midiáticas. Hoje, propomos aqui, a fotografia possuiria uma certa autonomia como mídia, dada a sua força atrativa e decisiva nas dinâmicas das redes sociais?
21/09 - Imagem como informação na cultura digital: documentos pós-históricos.
A proposta deste encontro é analisar o possível redimensionamento do caráter documental da fotografia na era digital. A análise se dá em duas frentes: a primeira, no campo da produção da imagem, busca evidenciar a estruturação da fotografia digital, tanto no momento da captura como nos processos de pós-produção; a segunda, no campo de sua audiência, leva em conta a nova dimensão de circulação, tendo-se em vista a abundância de imagens e suas novas formas de disposição e acessibilidade garantidas pelo universo das telas.
28/09 - Redes de imagem e o telefotojornalismo.
Definindo redes de imagem como as redes sociais que têm a fotografia e o vídeo como protagonistas de suas dinâmicas, esta aula tem o objetivo de evidenciar as potencialidades destes canais para a produção fotojornalística. Em atenção a certas características midiáticas de tais redes, propõe-se classificar tal prática como um telefotojornalismo, sobretudo tendo em vista a possibilidade de um amparo conceitual nas práticas televisivas de veiculação da notícia.
05/10 - Narrativas fotográficas confessionais e a estética da afetividade.
Nas redes sociais, a fotografia encontra (na verdade, reencontra) sua vocação para a expressão da subjetividade, mas em uma dimensão outra que aquela típica da relação entre autor e obra, como a que se dá, por exemplo, na figura do fotojornalista ou na presença da fotografia no mercado de arte: a subjetividade que emerge desse contexto é ainda mais íntima, atingindo um tom tipicamente confessional, atendendo a essa exacerbação dos afetos que parece ser exigida nesses ambientes. Assim, numa análise estética da fotografia nas redes, não nos prenderíamos somente aos aspectos formais da imagem, mas principalmente ao caráter sistêmico que ali está presente, que envolve as tecnologias, as posturas e os modos de ser e estar no mundo.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
O curso tem por objetivo criar um espaço de debate sobre as possíveis reconfigurações dos usos e funções da fotografia na vida cotidiana, tendo em vista a forte influência das redes sociais na criação de ambientes específicos para a produção e circulação da imagem fotográfica.
14/09 - A fotografia na era de sua autonomia midiática.
Apesar de ter-se erguido em meio a embates com o universo artístico ou científico, a fotografia tem na comunicação midiática um traço genealógico fundamental, e o fotojornalismo e a fotografia publicitária, ao longo de grande parte do século XX, configurariam a expressão máxima de tal aspecto. No entanto, essa personalidade midiática foi construída numa relação de subserviência, isto é, a fotografia teria sido muito mais uma ferramenta a serviço de outras manifestações midiáticas. Hoje, propomos aqui, a fotografia possuiria uma certa autonomia como mídia, dada a sua força atrativa e decisiva nas dinâmicas das redes sociais?
21/09 - Imagem como informação na cultura digital: documentos pós-históricos.
A proposta deste encontro é analisar o possível redimensionamento do caráter documental da fotografia na era digital. A análise se dá em duas frentes: a primeira, no campo da produção da imagem, busca evidenciar a estruturação da fotografia digital, tanto no momento da captura como nos processos de pós-produção; a segunda, no campo de sua audiência, leva em conta a nova dimensão de circulação, tendo-se em vista a abundância de imagens e suas novas formas de disposição e acessibilidade garantidas pelo universo das telas.
28/09 - Redes de imagem e o telefotojornalismo.
Definindo redes de imagem como as redes sociais que têm a fotografia e o vídeo como protagonistas de suas dinâmicas, esta aula tem o objetivo de evidenciar as potencialidades destes canais para a produção fotojornalística. Em atenção a certas características midiáticas de tais redes, propõe-se classificar tal prática como um telefotojornalismo, sobretudo tendo em vista a possibilidade de um amparo conceitual nas práticas televisivas de veiculação da notícia.
05/10 - Narrativas fotográficas confessionais e a estética da afetividade.
Nas redes sociais, a fotografia encontra (na verdade, reencontra) sua vocação para a expressão da subjetividade, mas em uma dimensão outra que aquela típica da relação entre autor e obra, como a que se dá, por exemplo, na figura do fotojornalista ou na presença da fotografia no mercado de arte: a subjetividade que emerge desse contexto é ainda mais íntima, atingindo um tom tipicamente confessional, atendendo a essa exacerbação dos afetos que parece ser exigida nesses ambientes. Assim, numa análise estética da fotografia nas redes, não nos prenderíamos somente aos aspectos formais da imagem, mas principalmente ao caráter sistêmico que ali está presente, que envolve as tecnologias, as posturas e os modos de ser e estar no mundo.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
Palestrantes
Wagner Souza e Silva
Doutor em Ciências da Comunicação e professor da ECA/USP. Autor de Foto 0|Foto 1, publicado pela EDUSP.
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
14/09/2017 a 05/10/2017
Dias e Horários
Quintas, das 19h30 às 21h30
As inscrições podem ser feitas a partir de 25 de agosto às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.
Local
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.
Valores
R$ 15,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 25,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 50,00 - inteira