Gestão de esporte e de lazer na Zona Leste de São Paulo
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Programa
Análise dos espaços e equipamentos de esporte recreativo e de lazer em Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo, através da apresentação do estudo publicado em 2011, que teve como objetivo principal entender o processo de gestão dos diferentes espaços e equipamentos esportivos e de lazer da região, propondo ações efetivas por intermédio de programas adequados à sua realidade e necessidade.
Entendido nos dias atuais como fruto da sociedade urbana, o lazer é visto como uma das áreas de manifestação humana em estreita relação com outras esferas de atuação, como o trabalho e a educação, podendo exercer valores questionadores na sociedade como um todo, assim como sofrendo influências da estrutura social vigente. Pode ser, portanto, um tempo privilegiado para vivência de valores que contribuam para mudanças de ordem moral e cultural, devendo ser entendido como objeto de ação do poder público e privado, através do desenvolvimento de políticas específicas na área do lazer, contribuindo, com isso, para o desenvolvimento da cidadania das pessoas.
No entanto, dentro da lógica neoliberal presente nos dias atuais, a educação, o lazer, o esporte, por exemplo, passam a ser definidos não com base nas prioridades relacionadas às demandas sociais, mas pelos interesses ligados somente à situação econômica do país e o que se percebe na sociedade brasileira é a adoção, por parte do governo, de políticas com as características acima citadas, ocasionando reflexos como o abandono da intervenção do Estado nas diversas áreas do social, tuteladas a partir desse momento pelas regras de mercado.
Assim, para que as ações possam ser desenvolvidas a partir dos valores da participação cultural, é fundamental a discussão de como essas políticas de lazer estão sendo encaminhadas. Aqui, é importante destacar que não estamos falando somente de uma política de atividades (fato mais comumente encontrado em nosso cotidiano, quando as administrações desenvolvem sua ação baseada em um rol de eventos, muitas vezes somente com a intenção de divertir e desviar a atenção das pessoas para outras questões), mas também de uma política de animação sociocultural, do processo de formação e desenvolvimento de quadros para atuação, da questão da construção e administração de espaços e equipamentos de lazer, da necessidade de uma política de reordenação do solo urbano, bem como de reordenação do tempo.
Entre os tópicos desta palestra, se fará a reflexão sobre:
1) O entendimento do lazer em nossa sociedade;
2) As políticas públicas de Lazer e a participação sociocultural;
3) Os caminhos metodológicos da pesquisa - a pesquisa participante, na linha da pesquisa-ação;
4) A gestão dos espaços e equipamentos de esporte e lazer de Ermelino Matarazzo – o diagnóstico da realidade local;
5) Os apontamentos possíveis em relação à utilização das diferentes áreas de esporte e lazer na Subprefeitura de Ermelino Matarazzo;
6) A ação comunitária como estratégia de ação dentro da metodologia da pesquisa participante.
As inscrições podem ser feitas a partir de 23 de outubro, às 14h, pela Internet ou nas unidades do Sesc em São Paulo.
30 vagas.
(Foto: Reprodução / Livro "Gestão de Lazer e Esportes)
Entendido nos dias atuais como fruto da sociedade urbana, o lazer é visto como uma das áreas de manifestação humana em estreita relação com outras esferas de atuação, como o trabalho e a educação, podendo exercer valores questionadores na sociedade como um todo, assim como sofrendo influências da estrutura social vigente. Pode ser, portanto, um tempo privilegiado para vivência de valores que contribuam para mudanças de ordem moral e cultural, devendo ser entendido como objeto de ação do poder público e privado, através do desenvolvimento de políticas específicas na área do lazer, contribuindo, com isso, para o desenvolvimento da cidadania das pessoas.
No entanto, dentro da lógica neoliberal presente nos dias atuais, a educação, o lazer, o esporte, por exemplo, passam a ser definidos não com base nas prioridades relacionadas às demandas sociais, mas pelos interesses ligados somente à situação econômica do país e o que se percebe na sociedade brasileira é a adoção, por parte do governo, de políticas com as características acima citadas, ocasionando reflexos como o abandono da intervenção do Estado nas diversas áreas do social, tuteladas a partir desse momento pelas regras de mercado.
Assim, para que as ações possam ser desenvolvidas a partir dos valores da participação cultural, é fundamental a discussão de como essas políticas de lazer estão sendo encaminhadas. Aqui, é importante destacar que não estamos falando somente de uma política de atividades (fato mais comumente encontrado em nosso cotidiano, quando as administrações desenvolvem sua ação baseada em um rol de eventos, muitas vezes somente com a intenção de divertir e desviar a atenção das pessoas para outras questões), mas também de uma política de animação sociocultural, do processo de formação e desenvolvimento de quadros para atuação, da questão da construção e administração de espaços e equipamentos de lazer, da necessidade de uma política de reordenação do solo urbano, bem como de reordenação do tempo.
Entre os tópicos desta palestra, se fará a reflexão sobre:
1) O entendimento do lazer em nossa sociedade;
2) As políticas públicas de Lazer e a participação sociocultural;
3) Os caminhos metodológicos da pesquisa - a pesquisa participante, na linha da pesquisa-ação;
4) A gestão dos espaços e equipamentos de esporte e lazer de Ermelino Matarazzo – o diagnóstico da realidade local;
5) Os apontamentos possíveis em relação à utilização das diferentes áreas de esporte e lazer na Subprefeitura de Ermelino Matarazzo;
6) A ação comunitária como estratégia de ação dentro da metodologia da pesquisa participante.
As inscrições podem ser feitas a partir de 23 de outubro, às 14h, pela Internet ou nas unidades do Sesc em São Paulo.
30 vagas.
(Foto: Reprodução / Livro "Gestão de Lazer e Esportes)
Bibliografia
Bibliografia Básica
MARCELLINO, N. C. (Org.). Políticas públicas de lazer. Campinas: Alínea, 2008.
MARCELLINO, N. C. Lazer: animação e participação cultural. Comunicarte, Campinas: Pucc (8), 1986, pp. 61-68.
STOPPA, E. A. et al. Gestão de esporte e lazer: análise dos equipamentos de esporte recreativo e de lazer em Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo. S. P.: Plêiade, 2011.
Bibliografia Complementar
BRENNER, A. K.; DAYRELL, J.; CARRANO, P. Cultura do lazer e do tempo livre dos jovens brasileiros. In: ABRAMO, H. W.; BRANCO, P. P. (Org.). Retrato da juventude brasileira: análise de uma pesquisa nacional. São Paulo: Instituto Cidadania/Editora Fundação Perseu Abramo, 2005. p. 175-214.
BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. de. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. 5ª ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.
DEMO, Pedro. Pobreza Política. 5º ed., Campinas: Autores Associados, 1996.
DUMAZEDIER, J. Planejamento de lazer no Brasil: a teoria sociológica da decisão. São Paulo, 1980
GRAMSCI, A. Concepção dialética da História. Rio de Janeiro: 4ª ed. Editora Civilização Brasileira, 1981.
GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
REQUIXA, R. Lazer e Ação Comunitária. São Paulo: SESC, 1973.
SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação. São Paulo rumo a uma cidade mais saudável – 2007/2010. São Paulo: Gráfica Fotofacto, 2010, 167p.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo. Atlas, 2008.
BOTERF, G. Pesquisa participante: propostas e reflexões metodológicas. In: BRANDÃO, C. R. (Org.) Repensando a pesquisa participante, 2ªed., S. Paulo, Brasiliense, 1985, p.51-81.
Data
27/11/2013 a 27/11/2013
Dias e Horários
Quarta, 14h às 18h.
Local
Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana
5º andar - Torre A
São Paulo/SP
Valores
R$ 10,00 - comerciários e dependentes
R$ 25,00 - usuários matriculados e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 50,00 - inteira