Histórias da Arte Não Europeia: Métodos, Abordagens e Perspectivas
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O ciclo apresenta um panorama das novas abordagens que pautam os debates no campo da história da arte, com um foco em quatro eixos temáticos: arte africana, arte japonesa, arte ameríndia e teoria da arte.
Resultado de uma colaboração com a linha de pesquisa em Questões de arte não europeia, desenvolvida pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP, o curso busca introduzir pesquisas referentes ao desenvolvimento de métodos e instrumentos para uma história da arte plural, sob uma perspectiva global.
18/9 - Geografias, teorias e as novas perspectivas para uma história da arte inclusiva
Análise crítica da disciplina da história da arte, através do exame das tentativas históricas e recentes de expandir o campo da disciplina para incluir a produção artística não europeia. Exame das diversas revisões do campo da história da arte hoje, refletindo sobre o efetivo potencial de transformação da disciplina, em uma forma de conhecimento mais democrático e inclusivo.
Com Claudia Mattos.
25/9 - A arte das independências: arte e política na constituição de uma narrativa sobre os modernismos africanos.
Abordagem das produções que têm sido categorizadas como representativas de um modernismo tipicamente africano nas artes visuais. Trata-se da produção de artistas cuja prática se deu durante os últimos anos do domínio colonial europeu, o período das independências e as primeiras décadas do período pós-colonial.
Com Sandra Salles.
2/10 - História da Arte na Mesoamérica: Panorama geral, conceitos e metodologias
Panorama geral dos estudos da arte da Mesoamérica e dos conceitos fundamentais para se refletir sobre a produção material ameríndia. A questão de arte e artefato na produção material de sociedades que não partilham dos mesmos conceitos que nossa tradição ocidental nos leva a observar escolhas estéticas, periodizações e a novas maneiras de perceber esses objetos dentro de suas potencialidades.
Com Fernando Pesce.
9/10 - Objetos em movimento: Itinerários, usos e ressignificações.
Discute a circulação de objetos e suas biografias ou vidas sociais. Análise das trajetórias de circulação de uma peça encontrada pelo casal de exploradores Augustus e Alice Le Plongeon no sítio maia de Chichén Itzá, México no século XIX.
Com Fernando Pesce.
16/10 - Bravos citadinos - Kabuki, gravura e tatuagem na arte japonesa.
A partir de gravuras produzidas no Japão da primeira metade do século XIX, a aula tece relações entre teatro Kabuki, tatuagem e estampa japonesa de tipo ukiyo-e. Abordagem centrada nos modos de representação de um personagem característico, o citadino cavalheiresco otokodate, herói popular dos palcos de Kabuki.
Com Juliana Maués.
23/10 - O trançado Tupinambá contemporâneo: História da Arte em expansão.
A aula discorre sobre os usos, os modos de apropriação e a recepção na Europa, da técnica auto-denominada “Tupinambá” na costa norte da Bahia contemporânea. Reflexão centrada em uma peça da coleção Talentos do Brasil no percurso da “aldeia” à Porte de Versailles.
Com Virginia Abreu Borges.
30/10 - Arte africana contemporânea: das margens ao centro da globalização.
Análise da produção artística africana realizada entre os anos 1980 e 2000, com foco nas obras em relação aos seus contextos sociais e políticos, como: a censura e a crítica colonialista no cinema de Ousmane Sembene, a transição do apartheid na África do Sul no trabalho de Sue Williamson e William Kentridge e a noção de raça e história na obra de Godfried Donkor
Com Sabrina Moura.
6/11 - Qual lugar o Brasil pode ocupar nos estudos de arte não-europeia?
Reflexão sobre as questões que envolvem o processo de criação e consolidação dos estudos de arte não-europeia no Brasil. Quais podem ser as nossas contribuições para os estudos de arte não-europeia no âmbito internacional? Como podemos integrar as coleções em acervos de instituições brasileiras na proposição de novas metodologias e leituras?
Com Juliana Bevilacqua.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição, entre outros, solicite por e-mail ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade. centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600
(Ilustração: 2004 Jacob Rus. Contrast enhanced using Photoshop April 2007 - Photo by User Jacobolus Jacob Rus CC BY-SA 2.0)
Palestrantes
Claudia Mattos
Possui doutorado em História da Arte pela Universidade Livre de Berlim e pelo Courtauld Institute de Londres. É professora livre-docente no Instituo de Artes no PPG em História da UNICAMP.
(Foto: Acervo Pessoal)
Fernando Pesce
Mestre em História da Arte pela UNICAMP. É pesquisador associado do CEMA-USP.
(Foto: Acervo Pessoal)
Juliana Bevilacqua
Atuou como pesquisadora no Museu Afro Brasil. É professora colaboradora do PPG em História da Unicamp.
(Foto: Acervo Pessoal)
Juliana Maués
Doutoranda em História pela Unicamp e mestre em Multimeios pela mesma instituição.
(Foto: Acervo Pessoal)
Sabrina Moura
Doutoranda em História pela Unicamp e mestre em Estética e História das Artes Plásticas pela Universidade Paris VIII.
(Foto: Acervo Pessoal)
Sandra Salles
Doutoranda em História da Arte na UNICAMP. Realizou estágio de pesquisa no Departamento de História da Arte da Universidade de Chicago.
(Foto: Acervo Pessoal)
Virginia Abreu Borges
Mestranda no Instituto de Artes da UNICAMP, em colaboração com Universidade Paris Nanterre.
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
18/09/2018 a 06/11/2018
Dias e Horários
Terças, 19h às 21h30.
As inscrições podem ser feitas a partir de 28 de Agosto, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.