Ijexá, O Povo Das Águas
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O trabalho lança novas pistas para os estudos afro-brasileiros sobretudo no que diz respeito ao lugar ocupado pelos terreiros na cidade de Salvador e participação de outros grupos africanos no processo de resistência dos candomblés.
O cruzamento de documentos do Arquivo Público do Estado da Bahia - APEB, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia - BPEB, do Arquivo da Cúria Metropolitana de Salvador - ACMS, da Biblioteca Frederico Edelweiss e Centro de Estudos Bahianos da Universidade Federal da Bahia - UFBA, da Federação Nacional dos Cultos Afro-BrasIlêiros - FENACAB, da Biblioteca Nacional Digita - BNDigital, da Biblioteca Virtual Consuelo Pondé da Fundação Pedro Calmon do Estado da Bahia e do Setor de Documentação e Memória da Polícia Militar da Bahia juntamente com a tradição oral do terreiro e depoimentos recolhidos no estado do Rio de Janeiro permitiu o autor reconstruir a história de grupos africanos ijexás distribuídos no Dique do Tororó, no Queimadinho, na Quinta das Beatas, no Pau Míúdo e na região central da cidade e demonstrar o deslocamento de uma destas famílias entre o período de 1893 e 1896, ocasião em que nasce e é batizado Severiano Santana Porto fundador do Ile Axe Kalebokun, para a Peninsula de Itapagipe. A busca dos parentes da africana Maria Geralda, mãe de Severiano,ajudou o autor reencontrar outros ijexás de importância significante para o processo de consolidação do candomblé do século XIX e início do século XX como Majebasã, mãe de Martiniano Eliseu do Bonfim, Pedro Autran, esposo de Ianassô que retorna com ela para o continente africano após a revolta dos Malês e por fim Julia Bugan, fundadora do candomblé conhecido como Língua de Vaca desapropriado na década de 1970 para ceder espaço a implantação do Departamento de Polícia Técnica da Bahia.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.
Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição, entre outros, solicite por e-mail ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade. centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600
(Arte: Divulgação)
Palestrantes
Vilson Caetano de Sousa Júnior
Pós doutor em Antropologia pela Unesp. Professor associado da UFBA e professor colaborador do Programa em Estudos Pós Graduados em Antropologia.
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
18/01/2020 a 18/01/2020
Dias e Horários
Sábado, 14h às 16h.
As inscrições podem ser feitas a partir de 20 de dezembro, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.