Atividades

O ciclo tem como propósito evidenciar os deslocamentos e as proposições de agentes sociais e políticos transfeministas, no contexto da América Latina

Insurgências transfeministas na América Latina: novas condições de poder, saber e ser

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Programa

O ciclo tem como propósito evidenciar os deslocamentos e as proposições de agentes sociais e políticos transfeministas, no contexto da América Latina. Sob à luz da teoria decolonial, a qual reivindica realidades Outras de poder, saber e ser, este ciclo de debates abordará a práxis insurgente construída por transfeministas frente o agir beligerante da América Latina contra as diversas identidades de gênero.
Sendo reivindicado como uma práxis de afirmação ontológica, neste ciclo, o transfeminismo será abordado como um pensar/agir que desestabiliza as condições desumanizantes construídas pela modernidade/colonialidade. Nos interessa pôr em discussão quais são saberes e ações que emergem do transfeminismo enquanto movimento social que é indagativo e afirmativo ao Sul do mundo.


2/12: Constituindo um lócus de enunciação transfeminista na América Latina
Objetivo: Apresentar enunciados críticos construídos por transfeministas na América Latina. Lócus de enunciação refere-se a um ponto de partida que demarca onde nossas vozes se
situam no sistema mundo moderno/colonial. Quando afirmamos um lócus de enunciação transfeminista na América Latina, nos interessa pôr em evidência quais insurgências
emergem frente às hierarquias construídas pela modernidade/colonialidade.
Com Maria Clara Araújo dos Passos.

3/12: Brasil e a biopolítica da transfobia : uma cosmovisão travesti
Objetivo: Discutir e identificar, em conversa com autores críticos das categorias de sexo e gênero, quais foram/são os processos e tecnologias biopolíticas (a partir de uma
cosmovisão travesti) que historicamente atravessam as vidas de travestis no Brasil.
Com Ana Flor Fernandes Rodrigues.

4/12: Escrevendo o direito à vida: inflexões transfeministas no legislativo sul-americano
Objetivo: Tornar visível as inflexões transfeministas no legislativo sul-americano, de modo a evidenciar os enunciados construídos em prol da garantia dos direitos das pessoas trans
em nosso continente. Estes enunciados não só tensionam a gestão pública, como agregam na construção de um práxis política/epistemológica/ética que interfere nas condições
desumanizantes criadas pela modernidade/colonialidade.
Com Terra Johari.

5/12: Transfeminismo nos espaços/tempos de transglobalização
Objetivo: Refletir sobre os deslocamentos nos campos identitários, políticos e estético-corpóreos que as insurgências transfeministas propuseram ao longo da formação
do que compreendemos como movimentos trans12 e/ou movimentos transfeministas. Destaca-se o conceito de “espaço/tempo” usado por Nilma Lino Gomes (2017), para a
compreensão de pedagogias gestadas no cerne das lutas por emancipação.
Com Magô Tonhon.

6/12: Ciscolonialidade do saber: tensionando os cis-temas acadêmicos
Objetivo: Compartilhar perspectivas e diálogos relacionados ao conceito de ciscolonialidade do saber, localizado particularmente nos entrelaçamentos entre identidade
de gênero, sexualidade, raça, classe e diversidade corporal-cognitiva, e o relacionando com a ausência/presença de corpos trans/travestis/não bináries no âmbito acadêmico, bem
como com a cisgeneridade enquanto conceito útil para analisar, desde uma mirada
decolonial, tal ausência/presença.
Com Viviane Vergueiro.

 

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição, entre outros, solicite por e-mail ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade. centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600

(Foto: Leho de Sosa)

Palestrantes

Ana Flor F. Rodrigues

Ana Flor F. Rodrigues

Graduanda em Pedagogia pela UFPE. Pesquisadora no Grupo de Estudos e Pesquisa Foucault e Educação. Coordenadora Regional Nordeste do Instituto Brasileiro Trans de Educação.
(Foto: Acervo Pessoal)

Magô Tonhon

Magô Tonhon

Consultora e pesquisadora de gênero e sexualidade. Mestra em Filosofia pela USP.  Sócia da Pajubá - Diversidade em Rede, a(R)tivista no coletivo A Revolta da Lâmpada e Educadora na Casa da Pesquisa do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS Santa Cruz.
(Foto: Acervo Pessoal)

Terra Johari

Terra Johari

Mestra e doutoranda em Antropologia Social pela USP, pesquisadora de performances e memórias negras, trans e travestis. Graduada em Direito pela USP. Atualmente, trabalha como analista de políticas públicas na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Também realiza trabalhos independentes como modelo e performer. É filha da Casa de Candaces na comunidade ballroom/cena kiki de São Paulo.
(Foto: Cintia Rizoli)

Viviane Vergueiro

Viviane Vergueiro

Integrante do Coletivo De Transs pra Frente. Doutoranda em Estudos sobre Mulheres, Gêneros e Feminismos - UFBA. Mestra em Cultura e Sociedade - UFBA e Ativista Transfeminista. Bacharel em Ciências Econômicas - Unicamp.
(Foto: Acervo Pessoal)

Data

02/12/2019 a 06/12/2019

Dias e Horários

Segunda a Sexta, 19h30 às 21h30.

As inscrições podem ser feitas a partir de 28 de novembro, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 18,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 30,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 60,00 - inteira

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