Curso Presencial
Juventude em Movimento: Questionando a Branquitude e reinventando Corporalidades
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Programa
A branquitude não se limita à cor da pele: ela funciona como uma estrutura social que organiza acessos, define padrões de beleza, regula comportamentos e legitima determinados corpos em detrimento de outros. A ideia de "ser jovem" costuma estar associada a uma corporalidade hegemônica, branca, magra, saudável, heterossexual, cisgênero e, muitas vezes, de classe média. Esse ideal não apenas exclui outras experiências juvenis, mas também naturaliza desigualdades, criando fronteiras entre quem é visto como sujeito de futuro e quem é estigmatizado, controlado ou silenciado.
Ao problematizar esses padrões, este encontro tem como objetivo promover um diálogo crítico, afetivo e criativo sobre como podemos questionar a centralidade da branquitude, reconhecer a pluralidade de corporalidades e (re)inventar modos juvenis de existir no mundo. Por meio da teoria crítica da branquitude e da expressão artística, buscamos fortalecer práticas de resistência, valorização da diversidade e transformação social.
Mais do que analisar conceitos, este encontro é um convite a olhar para os corpos como territórios políticos e de invenção de possibilidades, questionando as normas que definem quem é considerado "jovem legítimo" e abrindo espaço para múltiplas formas de viver, sentir e resistir.
Tópicos tratados:
Desconstruindo a Branquitude:
* Conceito de branquitude: para além da cor da pele, trata-se de um sistema de privilégios e de normatividade.
* A branquitude como estrutura que organiza acessos, regula comportamentos e legitima determinados corpos.
Privilégios invisíveis e mecanismos de exclusão:
* Quem é reconhecido como sujeito de futuro?
Juventude e Corporalidades Hegemônicas:
* Como a corporalidade hegemônica produz fronteiras simbólicas e materiais entre inclusão e exclusão.
* Juventudes negras, periféricas, indígenas, LGBTQIA+ e com deficiência: resistências ao padrão único.
(Re)Inventando Modos de Existir:
* Os corpos como territórios políticos e criativos.
* Expressão artística (dança, poesia, performance, música, artes visuais) como forma de questionar padrões e afirmar outras narrativas.
* Juventude em movimento: práticas coletivas de resistência e solidariedade.
As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 28/10 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc ou através do nosso app.
Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.
O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou em dinheiro. Trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.
Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias
O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: atendimento.cpf@sescsp.org.br
(Foto: Gustavo-Diehl - UFRGS)
Palestrantes
Ana Helena Ithamar Passos
Advogada pela Universidade Católica de Pernambuco, Mestra e Doutora em Serviço Social, pela PUC- Rio. Pesquisadora na área de estudo das relações étnico-raciais, com ênfase nos Estudos Críticos da Branquitude e nos estudos de gênero e sexualidade.
(Foto: Acervo Pessoal)
Mayara Barbosa Vidal
Professora e educadora na rede básica de ensino, formada em Geografia pela UNESP, pós-graduada em educação pela PUCRS, mestranda pela FEUSP, técnica em Dança pela ETEC de Artes de São Paulo, bailarina e integrante da Cia de Dança Gumboot Dance Brasil. Pesquisa Educação Antirracista e Decolonial, em diálogo com os conhecimentos da Corporalidade e tantos outros saberes ancestrais do povo negro.
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
08/11/2025 a 08/11/2025
Dias e Horários
Sábado, 10h30 às 18h.
Curso Presencial
Inscrições a partir das 14h do dia 28/10, até o dia 8/11.
Enquanto houver vagas.