Atividades

Encontros sobre o ato de caminhar, ação humana atávica que atravessa o arco da história.

Curso Presencial
Liga dos caminhantes: encontros ao redor da caminhada

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Programa

Estes encontros – palestras, mesas de conversa, vivências – são movidos pelo desejo de modularmos uma topografia de memórias coletivas mirando horizontes futuros, impulsionados pelo ato de caminhar – ação humana atávica que atravessa o arco da história.

Pensar sobre a experiência do deslocamento humano nos territórios - urbanos, rurais, naturais – acorda a sensibilidade dos nossos corpos atravessando todos os campos do conhecimento: dos saberes tradicionais às tecnologias contemporâneas, presentes nas Artes, nas Ciências Humanas e Exatas. Caminhar recupera as medidas do corpo, desacelera o tempo, esbarra em questões emergentes de nossa vida contemporânea: mobilidade social; fluxos migratórios; desafio do reconhecimento das alteridades.

Caminhar é travessia, percurso, deslocamento territorial - práticas presentes no nosso percurso civilizatório promovendo encontros entre saberes e sabores daquilo que nos difere. Urge o intuito de iluminarmos os atuais deslocamentos históricos – dos percursos cotidianos aos nomadismos sócio culturais -, friccionando as representações já instituídas sobre território, mapa, paisagem, natureza, urbanidade e florestania.

A encruzilhada contemporânea solicita mudanças perceptivas convocando outras modalidades de existência. A necessidade vital de desaceleração dos tempos crônicos reitera um corpo presente, acordando o desejo pelo inesperado e desconhecido numa época tão legendada.

Em tempos turbulentos, tais como os que estamos imersos em nossa história recente, atravessando questões cruciais à nossa sobrevivência material e espiritual, vivificar o ato de caminhar como dispositivo para a construção de sensibilidades cognitivas se reveste de múltiplas camadas de sentidos nascentes dada a extrema necessidade de retomarmos as medidas dos nossos corpos e as extensões perceptivas espaço-temporais, ativando percepções e conceitos filosóficos, estéticos, antropológicos, etnográficos como modalidades de interpretação de mundos desejáveis.

Concepção e Curadoria: Edith Derdyk.

Programação


Núcleo 1 - Caminhada e os saberes da Ciência

17/1
10h às 12h
Palestra: “Além da arte e da ciência: como caminhar em um mundo possível”
A ciência prospera com certeza e previsibilidade, a arte com incerteza e surpresa. Um mundo de vida, no entanto, não é certo nem incerto, nem previsível nem surpreendente. Ao contrário, abre- se para a pura possibilidade. Para chegar a tal possibilidade, porém, temos que ir além da arte, da ciência e da oposição entre elas. Não há melhor maneira de fazer isso do que dar um passeio.

Convidado: Tim Ingold (Inglaterra).

19/1
10h às 12h30
Mesa redonda: “Da construção da ideia de paisagem e natureza”.
Caminhar é ato inaugural na constituição da espécie humana decodificando a natureza, reinventando paisagens. Gabriela Leirias enuncia ”Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar”, Karina Dias assopra versos do poeta Guillévic: “Há alguém no vento” e Gustavo Caboco indaga Aqui desloca? Quais pontos de vista que acordam inéditas paisagens?

Convidados: Gabriela Leirias, Karina Dias (Brasília) e Gustavo Caboco (Roraima)
Mediação: Edith Derdyk.

“Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar” por Gabriela Leirias
 Caminhadas, trajetos, derivas, deslocamentos diversos compõem práticas artísticas que problematizam possíveis entendimentos sobre natureza e paisagem. São corpografias e contra- cartografias, outras visualidades sobre a experiência do/no espaço. Elaboram uma geografia experimental que questionam e desconstroem pensamentos/práticas hegemônicos, como também, constroem espaços, constroem mundos.

“Há alguém no vento” por Karina Dias.
A paisagem é ponto de vista e ponto de contato, uma experiência sensível do espaço. É o sufixo agem que vem inscrever no país/território a sensibilidade de um olhar. Dessa relação profunda com o espaço, a paisagem está à espera daquela que chegará. Viemos sempre de uma paisagem e ela indaga: qual o nosso lugar na extensão que nos circunda?

“Aqui desloca?” por Gustavo Caboco
Nessa conversa, vamos debater a ideia do aqui. Onde é aqui? Pensando nos deslocamentos territoriais, os deslocamentos da terra e suas multiplicidades memoriais. De que modo nossa caminhada nos desloca no tempo presente? A que se deslocam nossos movimentos, desenhos e artes nas lutas dos povos indígenas?

21/1
10h às 13h
Oficina: “Jogo urbano - criações poético-espaciais”
Prática  que  convida  a  uma  experiência  coletiva  na  cidade. Desenvolvido por Gabriela Leirias, o Jogo urbano compõe ações e práticas artísticas que propõem experiências diretas do corpo na cidade e envolvem investigações poéticas por meio de derivas, caminhadas, deslocamentos e diferentes modos de se relacionar com o espaço urbano e seus fluxos materiais e imateriais.

Convidada: Gabriela Leirias.

Núcleo 2 - Caminhada e a História do Corpo – do funcional ao poético e suas derivações
 
24/1
10h às 12h
Palestra: “Caminhando por tudo o que puder funcionar como chão”
Na relação do corpo com o ambiente, o que permite e o que atrapalha o ficar de pé importa muito porque favorece ou impede se poder olhar longe. O convite é para explorar poeticamente essas relações.

Convidada: com Helena Katz.

26/1
10h às 12h
Mesa redonda: “Do corpo funcional e do corpo poético”
O corpo caminhante se desloca no tempo, percebe espaços, investiga limites, atravessa fronteiras, atua nos territórios, projeta margens - seja de modo funcional ou poético. Aqui tomaremos o partido do corpo sensível, presente nos relatos de Laila Padovan ao corpo atento na observação de Virgina Kastrup. Como ativar o corpo como expressão poética?

Convidadas: Laila Padovan e Virginia Kastrup (Rio de Janeiro).
Mediação: Edith Derdyk.

Corpo sensível - Cidade invisível” por Laila Padovan
A partir do relato de experiências artísticas na cidade, discutiremos como um corpo sensível, que transita entre o cotidiano e o poético, pode perceber, habitar e criar paisagens urbanas nos dias de hoje. Que relações podemos traçar entre os movimentos do corpo e a rua? Como viver a cidade em suas entrelinhas?

“O corpo atento” por Virgínia Kastrup

A atenção é muitas vezes entendida como um processo mental, cuja explicação se encontra no funcionamento cerebral. Numa outra direção, propomos o entendimento de um corpo atento, multissensorial e aberto aos afetos, que pode ser cultivado no caminhar.
 
28/1
10h às 13h
Oficina: “A presença do corpo na caminhada - uma caligrafia corpo-topográfica única
Investigaremos a caminhada como uma memória ancestral, pessoal, emocional até chegar no coletivo. partiremos da evolução da espécie humana e dos mecanismos corporais que nos possibilitaram caminhar até a identificação de nossa caminhada como uma caligrafia corpo- topográfica. Uma vivência prática com sequências, movimento livre e registros gráficos.
Materiais necessários: sala para oficina prática, projetor, som, rolo de papel e material para desenhar (lápis, caneta)

Convidada: com Lua Tatit.

Núcleo 3 - Caminhada e seus percursos históricos.

31/1
10h às 12h
Palestra: Curso de Artes Cívicas
Desde 2006 vem experimentando uma abordagem diferente de ensino através do Curso de Artes Cívicas, um curso com estrutura peripatética que se realiza inteiramente a pé. Propõe uma leitura fenomenológica através de uma abordagem artística, relacional e transdisciplinar, que pretende caminhar tanto como modalidade de ensino quanto de pesquisa. Aprende-se a atravessar fronteiras e a surpreender a cidade, de forma indireta, lateral, lúdica, não funcional, percorrendo territórios inexplorados em busca de novas questões. As regras a seguir são simples: não ande nas calçadas ou no asfalto; você nunca pode voltar; propriedade privada é tabu; quem perde tempo ganha espaço. (http://articiviche.blogspot.com/)
Convidado: Francesco Careri (Itália).

2/2
10h às 12h
Mesa redonda: “Das modalidades, relatos e enunciados do ato de caminhar na cena contemporânea”.
Como capturar a poética de uma ação efêmera e performativa como caminhar? Os registros sempre se fizeram presentes, em toda e qualquer experiência humana. Aqui, na perspectiva do caminhar como dispositivo poético, são fundamentos: o espaço do relato na ótica de Jacopo Crivelli conjugando com o antes e depois do caminhar, sob as lentes de Verônica Veloso.

Convidados: Jacopo Crivelli e Verônica Veloso.
Mediação: Edith Derdyk.

“O espaço do relato” por Jacopo Crivelli

O ato de andar, que na maioria das vezes não visa nenhum objetivo prático, exige alguma forma de explicação: cria, por assim dizer, o espaço e a necessidade de um relato. Os vários meios que os artistas podem utilizar para transmitir a ação realizada – fotos, vídeos, anotações, objetos encontrados ou uma combinação disso tudo, são relatos, ou versões atualizadas de tópoi literário como o conto de viagem ou de investigação.

“Antes e depois do caminhar: enunciados, vestígios e desdobramentos da prática performativa” por Verônica Veloso.

O ato de caminhar como prática estética e política envolve planejamento e documentação. Antes de caminhar, organizar o programa é um modo de definir táticas para a ação, um ajuste delicado entre o desejo e o acaso. Diante da invisibilidade da ação artística fundada no caminhar, busca- se produzir vestígios em diferentes materialidades, além de observar seus desdobramentos, possíveis “efeitos colaterais”.

4/2
10h às 16h
Oficina: “Escavar tempos, imaginar mundos - uma prática de deriva dodecafônica”.
Caminhar como quem escava tempos e revolve camadas históricas, presentes ou apagadas no corpo da cidade. Por meio da prática de derivas individuais e coletivas organizadas a partir de programas de ação, caminhar produz outros modos de existência, de conectar tempos e vislumbrar futuros, repovoar a imaginação e imaginar mundos.
 
Convidado: Coletivo Teatro Dodecafônico.

Núcleo 4 -Caminhada na Literatura e Filosofia

7/2
10h às 12h
Palestra: “Pensamento nômade”.
O pensamento contemporâneo não pode mais fechar-se à complexidade do mundo, às suas vertigens, reviravoltas, paradoxos, imprevistos. Cabe, pois, alçar o pensamento à altura desse presente movediço.

Convidado: Peter Pál Pelbart.

9/2
10h às 12h30
Mesa redonda: “Caminhar para escrever e escrever para caminhar”.
A palavra que percorre e o corpo que escreve: dos livros-viagens que Noemi Jaffe nos brinda com palavras-guias à cidade pelos olhos dos escritores caminhantes que Mauro Calliari persegue, passo a passo até a Serra do Mar ou a ambivalência de uma caminhada onto-musico escritural contada por Marcelo Ariel: até onde e quando a palavra é caminhante?

Convidados: Noemi Jaffe, Mauro Calliari e Marcelo Ariel.
Mediação: Edith Derdyk.

“Livros-viagens” por Noemi Jaffe
Pretendo abordar a ideia das histórias e das palavras como vias que levam a lugares imaginários, conhecidos e desconhecidos, que vão sendo preenchidos de subjetividade na mesma medida em que preenchem de objetividade o sujeito que viaja por eles.

“Cidade, literatura e caminhadas” por Mauro Calliari

A cidade vista pelos olhos dos escritores caminhantes: de Baudelaire a Virginia Woolf, de Carolina Maria de Jesus a Emicida - o flâneur e a flaneuse do cotidiano da cidade contemporânea. Como serão os passos que moldam cidades e inspiram a escrita?

Serra do mar ou a ambivalência de uma caminhada onto-músico-escrituralpor Marcelo Ariel.
Depoimento sobre a construção do libreto inacabado SERRA DO MAR para uma ópera não realizada por Gilberto Mendes, processo que se deu através de caminhadas dentro do Parque Estadual da Serra do Mar , o libreto será retomado neste ano por mim, como um longo poema- ensaio sobre a ambivalência ontológica do caminhar.

11/02
10h às 16h
Oficina: “O Calendário de Areia
A atividade consiste em criar, a partir de subsídios apresentados pelos participantes, um percurso pela cidade de São Paulo. A caminhada será pontuada pela apropriação efêmera de espaços simbólicos que criarão uma narrativa coletiva ao final da expedição

Convidado: Renato Hofer.

Núcleo 5 - Caminhada na paisagem urbana e natural

Dia 14/2
10h às 12h
Palestra: “Caminhando contra o vento: errâncias urbanas tropicalistas”.
1967 é considerado o começo do movimento tropicalista, com a Tropicália de Hélio Oiticica no MAM-RJ; as canções Alegria, alegria (“caminhando contra o vento/ sem lenço, sem documento/ eu vou...”) de Caetano Veloso e Domingo no Parque de Gilberto Gil no festival da TV Record; e a peça O Rei da Vela no Teatro Oficina, texto do antropófago Oswald de Andrade, montada por Zé Celso Martinez Corrêa. Em 1978 Oiticica conceituou o tipo de errância experimentada em diferentes cidades: o Delirium Ambulatorium. Discutiremos diferentes narrativas dessas experiências urbanas errantes no período (1967/78).
Convidada: Paola Berenstein.
 
16/2
10h às 12h
Mesa redonda: “Das travessias urbanas como agenciamento da cidadania
O deslocamento humano pendula entre o desejo de refúgio e a pulsão da evasão, entre a necessidade de pouso e o espírito nômade: Da aldeia neolítica à pós-cidade (Guilherme Wisnik) aos Vagalumes caminham na cidade: as coletas do Trapeiro e outras formas de viver a (hiper)modernização urbana (Ricardo Silva): como habitar e caminhar no espaço urbano?

Convidados: Ricardo Luis Silva e Guilherme Wisnik.
Mediação: Edith Derdyk.

“Os vagalumes caminham na cidade: as coletas do Trapeiro e outras formas de viver a
(hiper)modernização urbana” por Ricardo Luis Silva

Eis um homem, ele é descendente de Abel, o nômade. Faz da Cidade sua morada, mas o único habitat real é seu corpo em movimento, perambulando. Ele faz da perambulação seu trabalho e encontra no trabalho sua subversão.
Eis um homem, ele é um colecionador em sofrimento, de sofrimentos. Ele recolhe, coleta e cataloga as coisas encontradas na Cidade, no trabalho. Coisas esquecidas, coisas dos Outros.

Da aldeia neolítica à pós-cidade” por Guilherme Wisnik

Os primeiros aldeamentos neolíticos, surgidos em torno de 8 mil a. C., tinham formas circulares e abrigavam sociedades comunais. Com o desenvolvimento da técnica, as cidades surgem separando cada vez mais as instâncias do público e do privado. Hoje, com as cidades feitas cada vez mais para o automóvel, e com o crescimento do cyberespaço, assistimos a um eclipsamento do lugar do corpo e da subjetividade no espaço urbano. Como nos posicionar diante desse quadro?

17/2
10h às 13h
Oficina: “As modalidades do caminhar: flanar derivar deambular atravessar
Como será caminhar a partir de enunciados?
Iremos investigar, num primeiro momento, a construção de formulações textuais derivadas dos verbos flanar, derivar, deambular e atravessar, verbos estes oriundos de experiências e relatos praticados por Charles Baudelaire, Walter Benjamin, pelas excursões dos Surrealistas e do Movimento Situacionista, bem como pelas práticas de travessias urbanas embasadas nas noções de travessia desenvolvidas por Francesco Careri. A partir destas formulações, quais serão as experiências e seus relatos das conjugações entre o corpo e o território?

Convidada: Edith Derdyk.

Para saber mais, é só baixar o anexo.

Recomendamos o uso de máscara cobrindo nariz e boca.

Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, solicite pelo e-mail centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br, após a conclusão e efetivação do pagamento da sua inscrição, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 20/12 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou em dinheiro. Trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

** Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias

*** Havendo ainda disponibilidade de vagas para os cursos presenciais, as inscrições poderão ser feitas no dia do curso no Centro de Pesquisa e Formação.

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br

Palestrantes

Peter Pál Pelbart

Peter Pál Pelbart

Professor titular de Filosofia na PUC-SP. Publicou O avesso do niilismo: cartografias do esgotamento e Ensaios do assombro, entre outros. Traduziu várias obras de Gilles Deleuze. É coeditor da n-1 edições e membro da Cia Teatral Ueinzz.
(Foto: Yuri Pollak Pelbart)

Edith Derdyk

Edith Derdyk

Artista, escritora e educadora. Contemplada por Prêmios/Bolsas, entre os quais pela Pollock-Krasner Foundation_2022; Doctora Honoris Causa_17, Instituto Estudios Criticos_Cidade do México; Bolsa Vitae de Artes e APCA_2003; The Rockfeller Foundation_Bellagio Center, Itália. Autora dos livros O corpo da Linha (Relicário/2024); Da língua e dos dentes (Ed.Urutau 2020); A pesar, a pedra Ed. Patuá (2018);  entre outros. Atualmente coordena a Pós-graduação Lato Sensu “Caminhada como método para Arte e Educação” na A Casa Tombada.
(Foto: Cecília Bastos)

Francesco Careri

Francesco Careri


Co-fundador do Stalker / Nomade Observatory, com quem vem experimentando ações urbanas e práticas de intervenção criativa na cidade desde 1995. Entre suas principais publicações: Walkscapes. Caminhar como prática estética, Einaudi, Turim, 2006; Pasear, detido, Gustavo Gili, Barcelona 2016, São Paulo, 2017; Nomadismo Arquitetura Hospitalidade. Experiências e ações de caminhada no CIRCO, Bordeaux Edizioni, Roma, 2020.
(Foto: Acervo Pessoal)


Guilherme Wisnik

Guilherme Wisnik

Professor Associado e Vice-Diretor da FAUUSP. Autor de livros como Lucio Costa (2001), Dentro do nevoeiro (2018) e lançar mundos no mundo (2022).
(Foto: Ricardo Ferreira)

Renato Hofer

Renato Hofer


Arquiteto formado pela FAU- USP em 1997. Seu trabalho é pautado pela exploração das intersecções entre diversas manifestações artísticas, como artes gráficas, gravura, teatro e performance. Tem especial interesse pela relação do homem com o ambiente urbano, exploradas pelo o grupo Arquipélagos Urbanos, que promove expedições a pé como forma de se apropriar e discutir as relações de mobilidade física e metafísica na metrópole.
(Foto: Acervo Pessoal)

Noemi Jaffe

Noemi Jaffe

Escritora, doutora em Literatura Brasileira pela USP, crítica literária e professora de literatura e escrita. Publicou “O que os cegos estão sonhando?”, “O que ela sussurra” e “Lili – novela de um luto”, entre outros. Desde 2016, coordena o Centro Cultural Literário Escrevedeira.
(Foto: Renato Parada)

Mauro Calliari

Mauro Calliari

Colunista da Folha de São Paulo, autor do livro Espaço Público e Urbanidade em São Paulo. Administrador de empresas pela FGV, mestre em Urbanismo pelo Mackenzie e doutor em História do Urbanismo pela FAU-USP. Professor e palestrante. Membro do CMTT e do CMPU de São Paulo, pesquisador convidado no LPP – Laboratório de Políticas Públicas do Mackenzie.
(Foto: Nathalie Artaxo)

Tim Ingold

Tim Ingold

Professor emérito de Antropologia Social na Universidade de Aberdeen. Realizou trabalho de campo entre Sami e finlandeses na Lapônia; escreveu sobre meio ambiente, tecnologia e organização social no norte circumpolar; sobre animais na sociedade humana e sobre ecologia humana e teoria evolutiva. Seu trabalho mais recente explora a percepção ambiental e a prática qualificada. Os interesses atuais de Tim Ingold estão na interface entre antropologia, arqueologia, arte e arquitetura.
(Foto: Acervo Pessoal)

Gabriela Leirias

Gabriela Leirias

Curadora, pesquisadora e educadora, realiza projetos em arte contemporânea e geografia a partir de discussões sobre espaço, natureza, territorialidades, corporalidades, cartografias alternativas e arte pública. Mestre em Artes pela ECA/USP, especialista em História da Arte Moderna e Contemporânea pela EMBAP/PR e graduada em Geografia pela FFLCH/USP. Trabalha com metodologias colaborativas e transdisciplinares e desenvolve laboratórios nas intersecções entre práticas artísticas e pedagógicas. Curadora da Plataforma Jardinalidades, que realiza ações de pesquisa e produção em arte contemporânea desde 2014.
(Foto: Arquivo Pessoal)

Karina Dias

Karina Dias

Artista visual e professora do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília, atuando na graduação e pós-graduação. Doutora em Artes pela Université Paris I Panthéon Sorbonne. Com pós-doutorado em Poéticas Contemporâneas (UnB). Trabalha com vídeo e intervenção urbana. É autora do livro: Entre visão e invisão: paisagem (por uma experiência da paisagem no cotidiano). Coordena o grupo de pesquisa vaga-mundo: poéticas nômades (CNPq). Sua pesquisa está centrada nas poéticas da paisagem e da viagem, na geopoética, nos processos de produção artística, no lugar e seus modos de imaginação.
(Foto: Albert Ambelakiotis)

Helena Katz

Helena Katz

Professora na PUC-SP e na Plataforma Triz. Fundadora e coordernadora do CED - Centro de Estudos em Dança. Laila Padovan Artista da dança e suas interfaces, desenvolve criações em dança contextual, site-specific e intervenções urbanas, investigando as relações entre corpo paisagem e artista-espectador. Doutoranda em Artes da Cena no Instituto de Artes da Unicamp. Mestre e graduada em Psicologia na USP. É fundadora-integrante da Cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros, com a qual já foi contemplada com diversos apoios e prêmios.
(Foto: Acervo Pessoal)

Virgínia Kastrup

Virgínia Kastrup

Doutora em Psicologia Clínica (PUC-SP) e professora titular do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seus textos se articulam em torno do problema da invenção, com desdobramentos sobre a aprendizagem, a atenção, a arte, a deficiência visual e o método da cartografia.
(Foto: Rafael Boccanera)

Lua Tatit

Lua Tatit

Pesquisadora e instrutora de corpo e movimento, dançarina e praticante de yoga há mais de 20 anos. Formada em Comunicações das Artes do Corpo - PUCSP, latu sensu em Corpo: Dança, Teatro e Performance (Célia Helena Centro de Artes e Educação). Com diversas formações acumuladas, estuda o sistema fascial e a biotensegridade como propulsores e co-criadores de um corpo organizado, estruturado e fluido.
(Foto: Reprodução do Facebook)

Jacopo Crivelli Visconti

Jacopo Crivelli Visconti

Crítico e curador independente de arte contemporânea. Doutor em Arquitetura pela Universidade de São Paulo (USP). Autor de Novas derivas (WMF Martins Fontes, São Paulo, 2014; Ediciones Metales Pesados, Santiago, Chile, 2016). Foi curador da 34ª Bienal de São Paulo (2020-21).
(Foto: Pedro Ivo Trasferetti)

Verônica Veloso

Verônica Veloso

Artista do corpo e da cena, atuando como encenadora e performer junto ao Coletivo Teatro Dodecafônico, com quem desenvolve pesquisa sobre o caminhar como prática estética e política. Professora e pesquisadora no Departamento de Artes Cênicas da USP, onde também se tornou mestre e doutora, tendo realizado parte de sua pesquisa na Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3. Autora do livro “Percorrer a cidade a pé: ações teatrais e performativas no contexto urbano” (Ed. Appris, 2021). O Coletivo Dodecafônico Desde 2008 atua a partir de provocações e estímulos transdisciplinares. Formado por artistas de diversas áreas como performance, teatro, dança, artes visuais, sonoras e música. A partir de 2014, pesquisa o caminhar como prática estética e política, centrando suas investigações no espaço da rua e na reflexão sobre os desdobramentos das ações do corpo na cidade.
(Foto: Olivia Niculitcheff)

Paola Berenstein

Paola Berenstein

Professora titular da Faculdade de Arquitetura da UFBA. Pesquisadora CNPq. Coordenadora do Laboratório Urbano. Autora: Estética da Ginga (2001); Maré, vida na favela (2002); Apologia da deriva (2003); Corpos e cenários urbanos (2006); Corpocidade (2010); Elogio aos errantes (2012); Gestos Urbanos (2017); Fantasmas modernos (2020) e Pensamentos Selvagens (2021),entre outras publicações.
(Foto: Acervo Pessoal)

Ricardo Silva

Ricardo Silva

Arquiteto formado pela FAU-UFSC, doutor em Crítica e Estética da Metrópole pela FAUMACK, professor no curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário SENAC. Investiga o cotidiano da cidade a partir de caminhadas urbanas produzindo materiais gráficos como mapas psicogeográficos, séries fotográficas (estas últimas publicadas em fotolivros e fotozines).
(Foto: Gustavo Winther)

Gustavo Caboco

Gustavo Caboco

Artista visual Wapichana, atua na rede Paraná-Roraima e nos caminhos do retorno à terra. Seu trabalho com desenho-documento, pintura, texto, bordado, animação e performance propõe caminhos para refletir sobre o deslocamento dos corpos indígenas, a retomada da memória e sobre a pesquisa autônoma em acervos museológicos para contribuir com a luta dos povos indígenas.
(Foto: Acervo Pessoal)

Marcelo Ariel

Marcelo Ariel

Poeta, ensaísta e teatrólogo
(Foto: Acervo Pessoal)

Data

17/01/2023 a 16/02/2023

Dias e Horários

De 17/1 a 16/2, terças e quintas, das 10h às 13h

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 15,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 25,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 50,00 - inteira