Curso Presencial
Literatura e educação: Perspectivas indígena e afrobrasileira

Programa

Nesta mesa, Heloisa Pires Lima e Kerexu Mirin contam suas experiências como escritoras e educadoras, destacando a importância de suas origens, trajetórias e territórios na obra e no trabalho educativo que desenvolvem. Conversam, também, sobre os desafios da educação e da publicação de textos de autoria não branca nem masculina num país em que predomina o ponto de vista branco masculino.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 24/1 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, através do app ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo.

Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: atendimento.cpf@sescsp.org.br

Palestrantes

Heloisa Pires Lima

Gaúcha de Porto Alegre, doutora em antropologia social. Desde 1995, Heloisa atua no circuito editorial, ora escritora, ora editora ou pesquisadora da área. A origem continental africana é o destaque em suas abordagens, especialmente na trajetória editorial. Desenvolve consultorias nas esferas pública (MEC e SMEs) e privada, assim como para ONGs nacionais e internacionais (Unesco, Ceert, Cenpec). É conselheira da Casa Sueli Carneiro, onde está curadora do Rodas Literárias. É professora convidada na pós-graduação O Livro para a Infância, d'A Casa Tombada. Coordenou o catálogo da exposição Karingana, no Sesc Bom Retiro, e foi jurada do prêmio Jabuti 2022. Recebeu o Prêmio Luiza Mahim 2024, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, concedido no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. (Foto: Acervo Pessoal)

Kerexu Mirin

Liderança e professora indígena. Kerexu tem 28 anos, nasceu e mora na aldeia Krukutu, na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada no extremo Sul de São Paulo. Em 2015, tornou-se professora da Escola Estadual Krukutu. Compõe o conselho de lideranças da terra indígena, que tem promovido uma frente inovadora de reflexão e experimentação sobre os métodos mais adequados para educar as crianças e os jovens no território, tendo em vista a configuração e distribuição atual das aldeias. Junto com o grupo de professores que participam da Ação Saberes Indígenas na Escola, também elabora materiais didáticos e desenvolve pesquisas com objetivo de fortalecer o "nhandereko", o modo de existir do povo Guarani. É aluna da Licenciatura Intercultural Indígena (Lindi) na Unifesp, conquistada por meio das mobilizações dos professores indígenas no Estado de São Paulo, das quais também participou nos últimos anos. (Foto: Acervo Pessoal)