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As cores e as formas de uma cidadã do mundo

O legado de Tomie Ohtake

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Programa

Vivendo em uma sociedade machista, que destinava às mulheres os labores dos espaços domésticos, o início da carreira artística de Tomie Ohtake, de mais de sessenta anos, foi tardio, quando a artista já tinha quase quarenta anos de idade e os dois filhos criados. A pintura foi a espinha dorsal de sua trajetória, embora também tenha trabalhado com maestria a gravura, os painéis, as cenografias e a escultura. Tomie Ohtake foi considerada a primeira-dama de nossas artes sobretudo a partir de 1983, quando organizou-se sua grande retrospectiva no MASP. A conquista do espaço público se daria com obras que marcaram profundamente a cidade de São Paulo, como o painel de 55 metros de altura pintado em edifício na Ladeira da Memória, o Monumento aos 80 anos da imigração japonesa, situado no jardim interno da Avenida 23 de Maio, e quatro painéis com pastilha vitrificada na Estação Consolação de Metrô, intitulados As Quatro Estações. O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc presta uma homenagem a essa grande artista, que viveu mais de oitenta anos no Brasil, e discute o seu legado.

 
(Foto: Instituto Tomie Ohtake - CC BY 2.0)

Palestrantes

Agnaldo Farias

Agnaldo Farias

Professor doutor da FAUUSP. Foi Curador Geral do Instituto Tomie Ohtake (2000/2012), da 29a. Bienal de São Paulo (2010), do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998/2000) e Curador de Exposições Temporárias do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990/1992).(Foto: Pedro Setubal)

Data

04/03/2015 a 04/03/2015

Dias e Horários

Quarta, 19h30 às 21h30.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 
4º andar do prédio da FecomércioSP
Bela Vista - São Paulo/SP

Valores

Grátis.

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