Performance e projeto autoral na trajetória de Elis Regina
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Programa
Tradução em Libras disponível. Faça sua solicitação no ato da inscrição, com no mínimo dois dias de antecedência da atividade.
A palestra analisa a trajetória de Elis Regina, considerada por importantes críticos musicais como a maior cantora do Brasil, artista que se consagrou como um grande sucesso nas décadas de 1960/1970 e marcou a memória de toda uma geração.
Sua carreira, iniciada quando ainda era muito jovem, foi repleta de vicissitudes.
Elis destacou-se na cena musical em 1965, ao vencer o "I Festival de MPB" da TV Excelsior. Imediatamente, tornou-se diva da ainda incipiente TV brasileira, apresentando o programa "O Fino da Bossa", ao lado de Jair Rodrigues, da TV Record. Porém, no ano seguinte, "O Fino" passou por reavaliações, devido à concorrência com o novo programa da mesma emissora, o "Jovem Guarda", de Roberto e Erasmo Carlos e Vanderléa.
Elis Regina passou a ser duramente criticada, por vanguardistas, como Caetano Veloso e Júlio Medaglia, e nacionalistas, como José Ramos Tinhorão, por suas performances consideradas "apelativas" no programa que, definitivamente, saiu do ar em 1967.
A carreira de Elis foi marcada por essas críticas iniciais e tomou rumos distintos, até que pudesse se estabelecer como uma cantora de prestígio e de popularidade junto à crítica e ao público.
Passou por mudanças de repertório, de performances em palco e de posturas políticas: do seu "tradicional" samba-jazz do início de carreira na MPB, trafegou pelo soul, pelo blues e pelo pop-rock para se reencontrar com a Bossa Nova, em encontro com Tom Jobim e chegar a um estilo próprio, interpretando e lançando João Bosco e Aldir Blanc, Renato Teixeira, entre outros; de uma artista considerada inicialmente "extravagante" e "brega" pelos críticos, tornou-se excessivamente contida, encontrando o "equilíbrio", de acordo com os críticos, nos discos do final da primeira metade dos anos de 1970; da radical líder nacionalista da "Passeata contra as guitarras elétricas", de 1967, participou, em 1972, dos shows das "Olimpíadas do Exército", causando o furor da esquerda, e tornou-se, a partir do espetáculo "Falso Brilhante" (1975-1977), em uma artista declaradamente engajada na mídia.
A palestra analisa a trajetória de Elis Regina, considerada por importantes críticos musicais como a maior cantora do Brasil, artista que se consagrou como um grande sucesso nas décadas de 1960/1970 e marcou a memória de toda uma geração.
Sua carreira, iniciada quando ainda era muito jovem, foi repleta de vicissitudes.
Elis destacou-se na cena musical em 1965, ao vencer o "I Festival de MPB" da TV Excelsior. Imediatamente, tornou-se diva da ainda incipiente TV brasileira, apresentando o programa "O Fino da Bossa", ao lado de Jair Rodrigues, da TV Record. Porém, no ano seguinte, "O Fino" passou por reavaliações, devido à concorrência com o novo programa da mesma emissora, o "Jovem Guarda", de Roberto e Erasmo Carlos e Vanderléa.
Elis Regina passou a ser duramente criticada, por vanguardistas, como Caetano Veloso e Júlio Medaglia, e nacionalistas, como José Ramos Tinhorão, por suas performances consideradas "apelativas" no programa que, definitivamente, saiu do ar em 1967.
A carreira de Elis foi marcada por essas críticas iniciais e tomou rumos distintos, até que pudesse se estabelecer como uma cantora de prestígio e de popularidade junto à crítica e ao público.
Passou por mudanças de repertório, de performances em palco e de posturas políticas: do seu "tradicional" samba-jazz do início de carreira na MPB, trafegou pelo soul, pelo blues e pelo pop-rock para se reencontrar com a Bossa Nova, em encontro com Tom Jobim e chegar a um estilo próprio, interpretando e lançando João Bosco e Aldir Blanc, Renato Teixeira, entre outros; de uma artista considerada inicialmente "extravagante" e "brega" pelos críticos, tornou-se excessivamente contida, encontrando o "equilíbrio", de acordo com os críticos, nos discos do final da primeira metade dos anos de 1970; da radical líder nacionalista da "Passeata contra as guitarras elétricas", de 1967, participou, em 1972, dos shows das "Olimpíadas do Exército", causando o furor da esquerda, e tornou-se, a partir do espetáculo "Falso Brilhante" (1975-1977), em uma artista declaradamente engajada na mídia.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
(Foto: Wikimedia Commons)
(Foto: Wikimedia Commons)
Palestrantes

Rafaela Lunardi
Doutora em História Social pela USP e autora de "Em busca do Falso Brilhante" (Intermeios).
(Foto:Acervo Pessoal)
Data
18/01/2017 a 18/01/2017
Dias e Horários
Quarta, 19h às 21h
As inscrições podem ser feitas a partir de 21 de dezembro às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.
Local
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.
Valores
R$ 4,50 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 7,50 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 15,00 - inteira
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