Atividades

Reflexões sobre arte gestada coletivamente nos espaços informacionais da cidade de São Paulo

Poéticas do Comum: arte coletiva em espaço informacional

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Programa

Os primeiros anos da década 2010 assistiram ao amadurecimento dos fenômenos e comportamentos ligados à cultura digital. Práticas experimentais emergiram em grande escala e trouxeram a esperança de um futuro compartilhado, baseado numa ética fundada em liberdade, na reapropriação e no bem comum.

Neste contexto, a cidade de São Paulo viveu um apogeu dos coletivos artísticos e da retomada estética das ruas. Particularmente até 2014, diversas iniciativas se valeram das ferramentas digitais, dos valores da cultura livre e do espírito "occupy" para juntar milhares de pessoas em eventos e intervenções que hoje estão na memória coletiva da cidade.

Esta palestra apresenta os resultados da pesquisa de mestrado "Poéticas do comum: reflexões sobre arte gestada coletivamente nos espaços informacionais da cidade de São Paulo", defendida pelo autor no Instituto de Artes da Unesp em 2017. O trabalho parte da retomada do "comum" como valor intrínseco à sociedade informacional e o articula principalmente com o pensamento de Antonio Negri: a multidão como forma de vida alternativa ao Império, multitudes de subjetividades diversas que constróem a democracia. O trabalho classifica cinco aspectos do que seriam as poéticas do comum, a partir de três modelos de casos: BaixoCentro (2012), Pimp My Carroça (2012) e Piscina no Minhocão (2014).

É interessante ressaltar que nossos tempos acelerados já imprimiram novas realidade de resistência, com o fim da utopia da internet nos mesmos anos 2010. Na terminologia dos bens comuns, pode-se dizer que as práticas experimentais e estéticas do começo da década foram "enclausuradas" pelos grandes poderes políticos e econômicos - incluindo aqui as próprias corporações do Vale do Silício.

Esta palestra tenta entender se há e quais são as práticas artísticas coletivas suficientemente potentes para resistir à colonização do pensamento único apontadas hoje pelas redes conectadas.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição, entre outros, solicite por e-mail ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade. centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600

(Foto: Festa Junina no Minhocão, Festival Baixo Centro - CC 2.0)

Palestrantes

Lucas Pretti

Lucas Pretti

Jornalista, artista e pesquisador. Mestre pelo IA da Unesp, é diretor global de produtos da Change.org Foundation e integrante do Programa de Estudos Independentes do Museu d'Art Contemporani de Barcelona (PEI-MACBA).
(Foto: Francele Cocco)

Data

15/10/2019 a 15/10/2019

Dias e Horários

Terça, 19h às 21h

As inscrições podem ser feitas a partir de 26 de setembro, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 4,50 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 7,50 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 15,00 - inteira

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