Curso Presencial
Por que atletas trans e intersexo são ilegítimas para o COI?

Programa

O curso apresenta as normas de elegibilidade da categoria feminina, que desenvolvidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e vinculadas à noção ocidental de corpo "feminino", têm justificado a exclusão das atletas trans e intersexuais.

No primeiro encontro, discutiremos como a ciência ocidental definiu uma versão estática de corpo "feminino", e exploraremos como a descoberta da cromatina sexual causou transformações na noção de corpo "feminino legítimo", dando condições ao início da aplicação dos testes de verificação de gênero na categoria feminina.

No segundo encontro, analisaremos os regulamentos atuais de elegibilidade para atletas trans e com variação intersexual, examinaremos como e por que a testosterona ganhou centralidade nas discussões. Também teremos um bate-papo com a atleta Edinanci Silva.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 25/7 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, através do app ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo.
Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou em dinheiro. Trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br

(Foto: Divulgação)

Palestrantes

Waleska Vigo Francisco

Doutora pela EEFE-USP, com pesquisa na área de gênero e esporte olímpico. Especialista em Prevenção e Reabilitação Cardiovascular pelo Incor. Graduada em Educação Física pela FEFISA.
(Foto: Acervo Pessoal)

Edinanci Silva

Ex-atleta de judô. Em 2003 conquistou medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2003 na República Dominicana, repetindo o feito no Rio 2007. Obteve ainda duas medalhas de bronze no Campeonato Mundial de Judô, nas edições de 1997 e 2003. Participou dos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008. Neste último obteria sua melhor colocação, o 5º lugar. Tornou-se a primeira brasileira a disputar quatro edições desta competição.