Porque ler as “Memórias de um sargento de milícias”, de Manuel Antonio de Almeida
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Condições especiais de atendimento, como tradução em libras, devem ser informadas por email ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.
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As Memórias de um sargento de milícias constituem uma divertida crônica histórica que nos ajuda não somente a compreender a mentalidade social da primeira metade do século XIX, quando o país começou a dar seus primeiros passos rumo ao desenvolvimento econômico e à autonomia, como também a reconhecer alguns dos traços daquela mentalidade que sobrevivem até os dias de hoje.
O romance divide-se entre a radiografia de um momento histórico essencial para a formação da nossa identidade - o Rio de Janeiro sob o governo de D. João VI - e a captação de uma visão desencantada da existência, tratada em chave de derrisão.
A atração exercida pela obra - de viva e impressionante atualidade - está garantida pela vasta galeria de tipos populares que ela apresenta. "As Memórias nos dão, na verdade, um corte sincrônico da vida familiar brasileira nos meios urbanos em uma fase em que já se esboçava uma estrutura não mais puramente colonial, mas ainda longe do quadro industrial-burguês", afirma o professor Alfredo Bosi na História concisa da literatura brasileira.
Trata-se de um vigoroso documento literário que procura demonstrar a presença na cultura brasileira do conceito do "típico popular".
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
(Ilustração Francisco Acquarone, para a primeira edição do Vol.1 da Biblioteca de Literatura Brasileira Rio de Janeiro Livraria Martins 1941)
Data
18/08/2017 a 18/08/2017
Dias e Horários
Sexta, 10h às 13h
As inscrições podem ser feitas a partir de 25 de julho às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.