Pós-verdade, pós-fato e a difusão de notícias falsas
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Condições especiais de atendimento, como tradução em libras, devem ser informadas por email ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.
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Em um momento de intensa polarização ideológica e de ampliação dos canais de difusão de informações, em que reputações são atacadas e as redes sociais tornam-se muitas vezes mais arenas de embates do que arenas de debates, notícias de fontes duvidosas são compartilhadas com rapidez impressionante.
Até que ponto esses boatos podem influenciar o comportamento das pessoas e resultados eleitorais? O ciclo, composto por duas mesas de debate, abordará o fenômeno que ficou conhecido como "pós-verdade", a origem do conceito, sua relação com as redes sociais e suas consequências políticas.
17/07-O conceito de pós-verdade e a dimensão política e social do boato
O estado do jornalismo contemporâneo face aos desafios trazidos pela disrupção na comunicação. Essa disrupção virou o negócio da comunicação de pernas para o ar, deu poder de mídia a todos (instituições, empresas, cidadãos e anticidadãos) e fez surgir plataformas de comunicação revolucionárias que amplificam, sem medida, os boatos e as notícias falsas. As características e dinâmicas do boato; o boato em sua dimensão social e política; impactos do boato nas dinâmicas eleitorais; a política como boato.
Com Caio Túlio Costa e Paulo Baía.
25/07-Difusão de boatos pelas redes sociais
A mesa buscará discutir a difusão de boatos e notícias falsas no contexto da polarização política brasileira. Trata-se de ressaltar não apenas o ecossistema produtor dessas notícias, mas também a dinâmica de difusão dessas informações nas redes sociais. Abordará como surgiu em 2013 o site Boatos.org, que desmente cerca de quinze boatos por semana e tem dois milhões visitantes por mês; qual é o modus operandi para identificar, checar e desmentir informações falsas na internet; como se dá a interação com o leitor da página; fazer uma análise de como e porquê surgem os boatos; qual é o perfil de quem cria e compartilha informações falsas e qual a importância de desmentí-las. Deixará, ainda, algumas dicas para internautas não caírem em notícias falsas da web.
Com Pablo Ortellado e Edgard Matsuki.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
(Foto: Domínio Público)
Palestrantes
Caio Túlio Costa
jornalista, professor de jornalismo digital na ESPM-SP e empreendedor na internet. Fundador do Torabit, plataforma de monitoramento digital. Foi secretario de redação e ombudsman da Folha de S. Paulo, fundador do UOL e presidente do iG.
(Foto: Acervo Pessoal)
Paulo Baía
Sociólogo e cientista político da UFRJ. Doutor em Sociologia pela UFRRJ. Pesquisador sênior, consultor e analista político.
(Foto: Acervo Pessoal)
Edgard Matsuki
Jornalista formado na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Já passou por redações da Editoria Abril e UOL. Atualmente, trabalha na EBC e mantém o site Boatos.org.
(Foto: Gustavo Gomes)
Data
17/07/2017 a 25/07/2017
Dias e Horários
Segunda e Terça, 19h30 às 21h30
As inscrições podem ser feitas a partir de 27 de junho às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.