Quando Zumbi chegar: entre experiências quilombolas e movimentos sociais de hoje
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Condições especiais de atendimento, como tradução em libras, devem ser informadas por email ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.
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O ciclo de diálogos tem foco nas relações históricas dos quilombos com a cidade e o direito de existir das populações negras e indígenas: seja nas cidades, seja nos quilombos. A programação faz parte do lançamento da web série "Quando Zumbi Chegar", realizado na Serra da Barriga e no Quilombo do Muquem (AL), que suscita as questões abordadas:
18/04. Quando Zumbi Chegar: o mito, a história e a consciência política na formação racial brasileira
Quem foi Zumbi? Este encontro tem como objetivo refletir sobre como a criação de heróis e mitos contribuem às lutas dos movimentos negros e a construção de identidade da população negra na sociedade brasileira.
Com Pai Célio e Rute Costa. Mediação: Salloma Salomão.
25/04. De Dandara à Beatriz Nascimento: o pensamento feminista na formação dos quilombos
A história oficial apagou dos livros a presença das mulheres na formação e na liderança de Palmares. Este encontro tem como foco explicitar como os quilombos refletem uma organização feminista e matriarcal.
Com Joice Berth e Lourdinha Silva. Mediação: Djamila Ribeiro.
02/05. Quilombagem: as relações da demarcação de terra com a gentrificação nas cidades
Este diálogo proporá uma reflexão sobre as relações do processo de demarcação de terra quilombolas e indígenas, a luta por terra e a preservação do direito à moradia e à existência.
Com Jerá Poty Miri e Carmem Silva: Mediação: Alex Ratts.
*A cada encontro será exibido um episódio da série com apresentação de Maitê Freitas.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
(Foto: Guma)
Palestrantes
Djamila Ribeiro
Salloma Salomão Jovino da Silva
Doutor em História pela PUC-SP, pesquisador de Histórias Culturais Negras e suas formas de Expressão no Brasil e Afro-diáspora.
(Foto: Acervo Pessoal)
Alex Ratts
Carmen Silva
Mulher negra, batalhadora, nordestina e mãe de 8 filhos e atualmente, líder do Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC). É professora do Núcleo de Mulheres e Territórios de uma instituição de ensino superior e de pesquisa, pós graduada em Urbanismo, e atualmente Chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
(Foto: Acervo Pessoal)
Célio Rodrigues dos Santos (Pai Célio)
Historiador e babalorixá criador do Núcleo de Cultura Afro brasileira Iyá Ogum Té. Um dos responsáveis pela celebração religiosa no Parque da Serra Barriga, durante o dia da Consciência Negra.
(Foto: Acervo Pessoal)
Jera Poty Miri
Professora e liderança do povo Guarani Mbya, da aldeia indígena Tenonde Porã. Formada em pedagogia pela USP e desde 2012 realiza atividades dentro e fora da aldeia pelo direito legitimo da demarcação da terra indígena.
(Foto: Renata Martins/Emponderadas)
Maitê Freitas
Jornalista, pesquisadora e ensaista. Doutoranda em Mudança Social e Participação Política e mestre em Estudos Culturais, ambos pela Universidade de São Paulo. É coordenadora editorial da Oralituras Editora. Desenvolve e colabora com diferentes projetos para a valorização das culturas negras e a participação das mulheres negras na sociedade.
(Foto: Daisy Serena)
Maria de Lourdes Silva
Uma das mulheres, lideranças do Quilombo Conceição das Crioulas, no sertão de Pernambuco. O quilombo tem um artesanato de mulheres Educadora e artesã, especialista em Psicopedagogia.
(Foto: Acervo Pessoal)
Rute Costa
Doutoranda do programa de pós-graduação em educação em ciência e saúde e membro do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da UFRJ. Atua junto à comunidade quilombola Machadinha, Quissamã no Rio de Janeiro.
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
18/04/2017 a 02/05/2017
Dias e Horários
Terças, 14h às 18h
*Dia 2/5: 15h às 18h
As inscrições podem ser feitas a partir de 23 de março às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.