Safismos: perspectivas lesbianas em síntese
Voltar para o início
Programa
Além da visibilidade clamada pelas lésbicas no que diz respeito às escassas políticas públicas voltadas para o segmento, a lesbiana enquanto sujeita é colocada à margem quando também são escassos os espaços de fruição e debate a respeito do que chamamos "lesbianidades". O termo aqui utilizado procura dar conta dos variados âmbitos que compõe a vivência lésbica (e humana): desde estudos históricos, antropológicos, filosóficos, sociais e literários até questões de saúde física e psicológica particulares às lésbicas.
O campo de estudo das lesbianidades é profícuo e toca em pontos que englobam questões sociais urgentes, tais como a condição da mulher na sociedade, a heterossexualidade compulsória, negritude, branquitude, interseccionalidade, militância, o direito feminino ao corpo, mercado de trabalho, acesso à saúde, informação e educação etc.
Dessa forma, Safismos vem propor um espaço múltiplo de estudos e vivências cujo objetivo é investigar e delinear um quadro do pensamento lésbico contemporâneo brasileiro e seus desdobramentos políticos e sociais.
Dia 1 - Lesbianidades em pauta: breves panoramas
10h ás 11h30 - Narrativasfanchas e identidades lesbianas.
12h às 13h30 - Invisibilidade lésbica e heteronormatividade.
13h30 às 15h - Almoço.
15h às 16h30 - Feminismo lésbico negro na atualidade.
17h às 18h30 - Resistências sapatões para além da cisgeneridade.
Dia 2 - Resistências e sobrevivências
10h às 11h30 - Lesbofobia e lesbocídio no Brasil.
12h às 13h30 - Histórico da militância lésbica no Brasil.
13h30 às 15h - Almoço.
15h às 16h30 - Saúde, autocuidado e políticas públicas.
17h às 18h30 - Militância sapatão hoje e criação de redes.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
(Ilustração: Afresco em Pompeia atribuido a Safo)
Palestrantes

Marisa Fernandes
Integrou o Grupo SOMOS/SP, nele foi co-fundadora do Lésbico Feminista, o LF. Desde 1990 integra o CFL - Coletivo de Feministas Lésbicas. É mestre em História Social, especialista em gênero e família.
(Foto: Marcel Verrumo)

Mariana Pacor
Poeta, artista visual e arte-educadora, pesquisa pedagogia libertária, artes e lesbianidade.

Bárbara Elcimar dos Reis Alves
Possui Graduação em Administração pela Fundação Visconde de Cairu. Pesquisadora Voluntária do Grupo Enlace e pesquisadora voluntária do Grupo Gira - Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação.

Gilberta Santos Soares
Doutora em Estudos sobre Mulheres, Gênero e Feminismo pela UFBA, mestra em Sociologia pela UFPB. Graduada em Psicologia pela UFPB. É Secretária de Estado da Mulher e da Diversidade Humana desde 2013.

Anelise Fróes
Antropóloga, doutoranda em Antropologia Social na UFRGS, mestra em Antropologia pela UFSC.
(Foto: Acervo Pessoal)

Ariana Mara Silva
Bacharela em Relações Internacionais e Comércio Exterior pela UNAERP. Bacharela em História da América Latina pela UNILA. Mestranda no Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher da UFBA.
(Foto: Acervo Pessoal)

Raíssa Éris Grimm
Ativista lésbica e transfeminista, ex-organizadora da Marcha das Vadias de Florianópolis. Poeta. Doutora em psicologia pela UFSC.
(Foto: Acervo Pessoal)

Sofi - Azii Deia
Sapatrans, bruxe, transfeminista, autonomista e indisciplinade. Desenvolveu durante o mestrado uma pesquisa sobre trânsitos de corpos, afetos e sexualidades em vivências transmasculinas.
(Foto: Acervo Pessoal)

Suane Soares
Professora de Bioética do NUBEA-UFRJ, doutora em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva pelo PPGBIOS – UFRJ e especialista em Gênero e Sexualidade – IMS/UERJ.
(Foto: Acervo Pessoal)

Bárbara Esmenia
Poeta, atua como curinga de teatro das oprimidas, integrando a Rede Magdalenas Internacional - rede mundial formada por mulheres que praticam TO.
(Foto: Daisy Serena)

Neusa das Dores Pereira
Possui graduação em Português/Francês pela Universidade São Judas. Atualmente é Professora do Centro de Documentação e Informação Coisa de Mulher.

Luiza Dantas Soler
Advogada formada pela UFRJ e Especialista em Gênero e Sexualidade pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos do Instituto de Medicina Social da UERJ. Feminista, lésbica e ativista.

J.Pombo
Pessoa não binária que pesquisa processos de formação subjetiva que criam lugares no meio do caminho expressadas no corpo e na linguagem. Faz doutorado em Psicologia Clínica na PUC-SP.
(Foto: Acervo Pessoal)

Maria Cecília Burgos
Sapatão, feminista e psicóloga. Atuou junto à movimentos sociais em diversas frentes. Atuou no Centro de Cidadania LGBT - Arouche (Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania).
(Foto: Acervo Pessoal)

Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais de São Paulo
Evento autônomo, sua construção é aberta a todas as mulheres lésbicas e bissexuais, sendo realizado sempre um dia antes da parada LGBTI+.

Rede de Mulheres Imigrantes Lésbicas e Bissexuais/SP
Busca fortalecer mulheres lésbicas e bissexuais vindas de outros países e que lidam conjuntamente com problemáticas relacionadas à questão migratória, de gênero e de sexualidade.
Maria Paula Botero.
Imigrante colombiana, lésbica e feminista formada em Psicologia. Integrante da Rede de Mulheres Imigrantes Lésbicas e Bissexuais de São Paulo.
(Foto: Acervo Pessoal)

Beatriz Lemos
Curadora e pesquisadora, mestre em História Social da Cultura pela PUC-RJ. É idealizadora da plataforma Lastro - Intercâmbios Livres em Arte e atua no ensino e curadoria de processos de criação anticoloniais, antirracistas e feministas. Atualmente, é uma das curadoras da 3ª Frestas - Trienal de Artes.
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
22/08/2018 a 23/08/2018
Dias e Horários
Quarta e Quinta, 10h às 18h.
As inscrições podem ser feitas a partir de 26 de Julho, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.