A cultura da avaliação e a avaliação da cultura
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Programa
Tradução em Libras disponível. Faça sua solicitação no ato da inscrição, com no mínimo dois dias de antecedência da atividade.
Este curso pretende refletir sobre a avaliação enquanto prática cada vez mais difundida socialmente, sob uma perspectiva ao mesmo tempo construtiva e crítica. Construir uma base comum a partir do compartilhamento de experiências de avaliação oferece subsídios para introduzir a perspectiva da avaliação para o desenvolvimento social.
Para compreender a avaliação nesta perspectiva, é preciso discutir tudo aquilo que compõe uma avaliação: como se decide o que será avaliado ou não; como e quem constrói as perguntas de avaliação; como os resultados da avaliação podem ser usados e compartilhados; quais podem ser os efeitos da avaliação; como atribuir significados para os dados; como a avaliação pode adquirir uma dimensão interpretativa, colaborando para a construção de juízos e tomadas de decisão.
O que pode ser uma avaliação significativa no campo da cultura, torna-se um bom problema para pensar. Não apenas o que olhar, mas porque olhar para certos processos, objetos, sujeitos e resultados. A avaliação nesta área tem as suas especificidades e riquezas, o que será tratado e problematizado com os participantes do curso e a partir de exemplos apresentados e debatidos.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
(Foto: Mrs. Loretta R Smith - Pixabay)
Palestrantes
Martina Rillo Otero
Consultora e facilitadora de processos, associada ao Instituto Fonte. Bacharel em Psicologia e mestra em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento. É membro da Diretoria da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação.
(Foto:Acervo Pessoal)
Grupo Contrafilé
Grupo de investigação e produção de arte, que tem como foco a cidade de SP, onde desenvolve ações e encontros publícos com diferentes pessoas, grupos e comunidades. Entre seus projetos: Programa para a Descatracalização da Própria Vida (2004) e A Rebelião das Crianças (2005) - que deu origem ao Parque para Brincar e Pensar (2011) e Quintal (2013). O grupo participou das mostras: Playgrounds (MASP, 2016), 31a Bienal de Arte de São Paulo (2014), Radical Education (Eslovenia, 2008), entre outras.
Bibliografia
Guba, E.; Lincoln, Y. Uma abordagem naturalística para avaliação. O amadurecimento da avaliação. In: Sanders, J. (org). Introdução à avaliação de programas sociais. São Paulo; Fonte; 2003. p. 94-109.
Rillo, Martina. As tendências de avaliação no campo social e os princípios seguidos pelo Instituto Fonte. Relatório de Gestão 2013-2014. Disponível em http://www.institutofonte.org.br/node/1290.
Scriven, M. Evaluation Thesaurus. 4 ª Ed. Thousand Oaks, California: Sage; 1991.
Scriven M. Metodologia da avaliação. In: Sanders, J. (org). Introdução à avaliação de programas sociais. São Paulo; Fonte; 2003. p. 08-33.
Worthen, B.R.; Sanders, J.R.; Fitzpatrick, J.L. Avaliação de Programas Sociais. 1ª Ed. São Paulo: Instituto Fonte - Ed. Gente; 2004.
Chianca T; Marino E; Schiesari L. Desenvolvendo a cultura de avaliação em organizações da sociedade civil. Coleção Gestão e Sustentabilidade. São Paulo: I. Fonte/ Editora Global; 2001.
Data
13/02/2017 a 20/02/2017
Dias e Horários
Segundas, 14h às 17h
As inscrições podem ser feitas a partir de 26 de janeiro às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.