A dimensão política do humor
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Programa
O atentado a jornalistas da revista francesa Charlie Hebdo trouxe à tona conflitos sociais, políticos e ideológicos, que se expressaram na disputa entre as hashtags #JesuisCharlie, #JenesuispasCharlie, #JesuisAhmed, entre outras. Fundamentalismo religioso, Estado laico, terrorismo, liberdade de expressão, xenofobia e racismo foram alguns dos temas que estiveram em pauta. A esquerda, assim como a direita, repudiou os assassinatos, mas se dividiu quanto à classificação ideológica da revista e ao apoio ao seu conteúdo. Se para alguns Charlie Hebdo é uma revista de extrema esquerda, de perfil anárquico, com um humor corrosivo, que tinha como alvo diversas instituições e grupos sociais, para outros é uma revista que reforça estereótipos, elege como alvo preferencial de seu humor populações marginalizadas na França e fortalece o discurso de ódio da extrema direita. Charlie Hebdo e cartunistas como Georges Wolinski influenciaram muitos cartunistas brasileiros. Laerte conversa com o público, em cima da hora, sobre essa influência e o papel político do cartunista e humorista.
(Foto: Rafael Roncato)
Inscrições a partir do dia 26/01, às 14h.
Palestrantes

Laerte Coutinho
Laerte criou as revistas em quadrinhos Balão e da empresa Oboré. Publicou em veículos como O Pasquim, O Bicho, O Estado de S. Paulo, Folha de São Paulo. Editou a revista Piratas do Tietê, o mesmo nome da tira diária que produz. Participou da redação dos programas TV Pirata, TV Colosso e Sai de Baixo.
(Foto: Rafael Roncato)
Data
04/02/2015 a 04/02/2015
Dias e Horários
Quarta, 19h30 às 21h30.