Ciclo Conflitos, ampliando olhares
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Condições especiais de atendimento, como tradução em libras, devem ser informadas por email ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.
centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600
Um conflito se define por um impasse, por dois caminhos a primeira vista inconciliáveis. Estes podem ser de diversas ordens (geopolítica, religiosa, pessoal, etc) e aparecem de cotidianamente em nossas vidas.
Apesar disso, os conflitos são vistos com estranheza, com incomodo, como algo que deve ser rapidamente resolvido e não como mais um fenômeno de nossa realidade que não necessita ser resolvido de maneira bilateral, podendo significar um momento de mudança, uma oportunidade para o diálogo e a compreensão.
As práticas de Justiça Restaurativa seguem a segunda visão sobre o conflito e surge como contraposição à concepção tradicional da justiça criminal.Essa nova visão de justiça propõe um novo paradigma na definição de crime e dos objetivos da justiça.
Nessa perspectiva, concebe-se o crime como violação à pessoa e às relações interpessoais, e o papel da justiça deve ser o de restauração dessas violações, ou seja, a reparação dos danos causados não somente à vítima, mas também à sociedade, ao ofensor e às relações interpessoais. Enquanto, em sentido contrário, a justiça punitiva-retributiva coloca o crime como um ato meramente violador da norma estatal, cabendo, como reação a essa conduta, a imposição de uma pena.
Na justiça punitiva-retributiva, há a centralidade das figuras do Estado, da pena e da atribuição da culpa como forma de compensar as consequências do delito. As primeiras experiências em Justiça Restaurativa vieram do Canadá e da Nova Zelândia e ganharam relevância em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
Consultoria de Alice Penna e Costa - Editora e sócia fundadora do núcleo "Mediação, Cultura e Cidade" em parceria com a Unibes Cultural.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
(Foto: Divulgação)
Palestrantes
Petronella Boonen
Doutora e mestra em sociologia da educação pela USP com tese sobre Justiça Restaurativa. Co-Fundadora da linha Perdão e Justiça Restaurativa do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular, CDHEP em São Paulo.
(Foto: Acervo Pessoal)
Padre Valdir João Silveira
Coordenador da Pastoral Carceraria Nacional - CNBB. Mestrado em Teologia Moral, pelo Instituto Alfonsianum de Ética Teológica; e Melhoria na Gestão Penitenciária para a Incorporação dos Diretos Humanos pela escola Kings College London - International Centre for Prison Studies.
(Foto: Acervo Pessoal)
Cristina Telles Assumpção
Mediadora de Conflitos formada pelo Instituto Familiae, com extensão em Justiça Restaurativa pela Escola Paulista da Magistratura. Integrante da Equipe de capacitação "Justiça em Círculo" e Coordenadora de Projetos de implementação de Justiça Restaurativa. Autora de artigos na área.
(Foto: Acervo Pessoal)
Data
26/04/2017 a 26/04/2017
Dias e Horários
Quarta, 19h30 às 21h30
As inscrições podem ser feitas a partir de 23 de março às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.