Atividades

Discussão sobre patrimônio cultural (material e imaterial), políticas de tombamento, enobrecimento urbano e sua relação com as cidades.

Cidades e Patrimônio

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Programa

Nesse curso serão abordadas as questões a respeito do patrimônio cultural (material e imaterial), as políticas de tombamento, o enobrecimento urbano e as relações com a cidade. 
 
3/12 – O patrimônio cultural à luz da antropologia urbana brasileira. Com Heitor Frúgoli Jr.
Dado que o tema do patrimônio cultural tem uma longa tradição na antropologia, pretende-se discutir como o mesmo tem sido conceituado, e também inspirado determinadas práticas, no campo da antropologia urbana brasileira. Para tanto, pretende-se abordar a articulação entre obras e trajetórias acadêmicas ou institucionais de três antropólogos referenciais – Antônio Augusto Arantes (Unicamp), José Guilherme Magnani (USP) e Gilberto Velho (Museu Nacional) – em suas relações de distintas ordens com órgãos como o IPHAN, Condephaat ou SPHAN. Alguns casos específicos de tombamento de bens imateriais ligados a tais trajetórias serão enfocados, o que ensejará que processos mais recentes de tombamento ligados a essa esfera sejam também analisados, quanto a suas decorrências e potencialidades.
 
10/12 – Patrimônio em suas várias dimensões. Com Silvana Rubino.
Quando a política de patrimônio histórico e artístico teve início no Brasil, o principal foco era constituir um conjunto, no sentido de coleção, de bens (especialmente imóveis) capazes de promover uma narrativa do que seria, afinal, a nação brasileira. Foi com essa chave estado-centrada aliada à uma ideia de monumento nacional que se tombou Ouro Preto e as chamadas cidades históricas mineiras, assim como um expressivo conjunto de bens imóveis e sítios urbanos. Com a consolidação desse trabalho, as mudanças no debate internacional a respeito do patrimônio ocorridas a partir da década de 1960, e com a constituição de 1988, temos hoje um quadro distinto. O patrimônio “fala” da nação, mas pode representar também aspectos identitários de grupos e comunidades diversas. Pode ser uma reivindicação, pode constituir um recurso político, uma demanda de exclusão. Nessa atividade falaremos desses novos sentidos, dos adjetivos que foram se agregando ao termo “patrimônio” (moderno, industrial, imaterial etc.) e também de seus “efeitos colaterais” como a “febre patrimonial” e as políticas de enobrecimento urbano.
 
As inscrições podem ser feitas a partir de 24 de novembro, às 14h, pela Internet ou na unidades do Sesc em São Paulo.
 
(Foto principal: Passarinho / Pref. Olinda)

Palestrantes

Heitor Frúgoli Jr.

Heitor Frúgoli Jr.

Professor titular do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e coordenador do Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade (USP). Foi conselheiro do Condephaat (Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo).
(Foto: Acervo Pessoal)

Data

03/12/2014 a 10/12/2014

Dias e Horários

Quartas, 19h30 às 21h30.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285
4º andar do prédio da FecomércioSP
Bela Vista - São Paulo/SP

Valores

R$ 15,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 25,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 50,00 - inteira

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