Atividades

Balanço da mobilização social pós-2013

Curso Presencial
Ecos de 2013: coletivos e novas formas de ação política

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Programa

O ciclo tem como objetivo fazer uma discussão sobre os movimentos sociais contemporâneos e a ação coletiva do Brasil e do mundo diante da crise de legitimidade de sistemas até então tradicionais a partir da concepção de coletivos, ou seja, mais focados nas novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), em estruturas menos engessadas e mais horizontais, contrários ao modelo tradicional de partidos políticos e centrados em lutas mais diretas e específicas.

A partir de tal concepção, serão destrinchadas o surgimento e aumento de tal denominação nos últimos anos a partir da diversidade de contextos globais; o papel do contexto social e político do Brasil nos últimos anos (com foco no pós-junho de 2013); às experiências específicas de alguns coletivos; potencialidades e limitações dessa forma de organização política e a comparação com outras experiências internacionais.

Programa
5/4. Movimentos sociais da contemporaneidade e o papel dos coletivos
desde a crise financeira mundial de 2008
É possível observar movimentos sociais por todo o globo que apesar de seus contextos e motivos específicos diferentes, possuem formas de luta bastante semelhantes, como o uso de novas tecnologias de informação e comunicação, assembleias, ações diretas, maior horizontalidade, crítica aos formatos tradicionais de política, como o caso dos partidos. É nesse contexto global que ganham mais forças os chamados "coletivos". Qual o papel deles? Quais tendências políticas eles seguem? Existem limitações? Como dialogam com o associativismo?
Com Maria da Glória Gohn (Unicamp) e Marcelo Marques (Universidade de Vila Velha/ES).
Mediação: Claudio Penteado.

12/4. Junho de 2013 e seu papel na formação dos novos coletivos no Brasil
Como é possível de atestar, Junho de 2013 e suas críticas e novas formas de protestos acabaram por gerar um caldo complexo e repleto de contradições, sendo a força de uma direita mais extremada um dos seus pontos, porém, forças progressistas importantes também surgiram, como a força do movimento feminista com a chamada Primavera Feminista, a partir de 2015 e também as ocupações das escolas a partir do mesmo ano. Além disso, muito relacionado com os movimentos progressistas, deu-se um crescimento vertiginoso do número de movimentos sociais que se colocavam como coletivos em diversas partes do Brasil. Qual a relação das organizações como coletivos e o momento histórico de dez anos passados? É possível ver Junho de 2013 como um marco para os coletivos? E o exemplo das ocupações de escolas, tiveram os coletivos como formato importante? Como isso é visto hoje em dia? Como coletivos e pesquisadores do assunto veem essa relação?
Com Olivia Perez (UFPI) e Lucca Tori (USP).
Mediação: Paulo Roberto Souza.

19/4. O papel das novas tecnologias digitais nos coletivos
Não existe de fato um consenso sobre a definição de "coletivos" na teoria dos movimentos sociais, porém, existem algumas considerações e ações semelhantes entre a diversidade de movimentos que se colocam como tal, dentre esses, está o uso intensivo das novas tecnologias de informação e comunicação como fonte importante para as lutas, sendo muitas vezes mais do que uma mera ferramenta, podendo, portanto, ser uma base estruturante do modo de se fazer a luta. Nesse sentido, quais as principais práticas tecnológicas dos coletivos? Qual a visão sobre estas segundo os coletivos? E porque o uso das TICs deve ser visto com cuidado? Até que ponto questões de tecnopolítica entram nesse debate?
Com Claudio Penteado (UFABC) e Paulo Roberto Souza (UFABC)
Mediação: Luana Homma.

26/4. Movimentos culturais e o papel dos coletivos
Participantes: Luana Homma (UFABC) e Douglas Belchior (Coalizão Negra por Direitos)
Mediação: Lucca Tori.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 28/3 no site do Centro de Pesquisa e Formação  do Sesc, através do app ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou em dinheiro. Trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br

(Foto: Wikimedia Commons)

Data

05/04/2024 a 26/04/2024

Dias e Horários

Sextas, 10h às 12h30.

Curso Presencial

Inscrições a partir das 14h do dia 28/3, até o dia 5/4.
Enquanto houver vagas.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 18,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 30,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 60,00 - inteira