Experiências de ócio e desenvolvimento humano

Século 21, sociedade do conhecimento, das conexões e das virtualidades. Estilo de vida apressado, imediatista, efêmero e muitas vezes vazio de sentido. Este é o cenário onde e sobre o qual podemos refletir, identificar e resgatar fenômenos psicossociais de relevância para a saúde física e mental; para o desenvolvimento pessoal e para a humanização da vida.  

 

Mas antes, é preciso clarear e distinguir conceitos como tempo livre, tempo desobrigado, entretenimento, lazer e experiência de ócio, para então, adentrarmos no território dos fenômenos subjetivos que ocorrem quando alguém, realizando atividades ou optando por nada fazer, se permite experimentar o ócio construtivo.  

 

O que cada um sente, como percebe, e o que resulta de uma prática esportiva; de um passeio no campo; de um jantar entre amigos; da leitura de um poema ou de um momento de “oração”?  Nosso propósito é proporcionar conhecimentos e reflexões a este respeito. Compartilhar teorias, pesquisas e interpretações sobre a experiência de ócio construtivo, a fim de possibilitar uma compreensão mais abrangente do que pode fazer bem e agregar valor ao ser humano e do que é possível buscar ou provocar no âmbito da vida que acontece ou deixa de acontecer fora do trabalho.

 

As inscrições podem ser feitas a partir de 24 de novembro, às 14h, pela Internet ou na unidades do Sesc em São Paulo.

 

DRIVER, B., BROWN, P. J., & PETERSON, G. L. (Eds.).Benefits of leisure. State College, PA: Venture, 1991. CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Flow: the psychology of optimal experience. New York: Harper Perennial, 2008.

CUENCA, M. C. & MARTINS, J. C. de O.  Ócio para viver no Século XXI. Fortaleza: As Musas, 2008.

ISO-AHOLA, S. E. The social psychology of leisure and recreation. Dubuque, IA: W. C. Brown, 1980.

RHODEN, Ieda.  Experiencias Personales de Ocio: desarrollo de una herramienta para la  identificación de sus cualidades subjetivas, Tese de Doutorado, Instituto de Estudios de Ocio, Universidad de Deusto, Bilbao, Espanha, 2004.

RHODEN, Ieda Ócio Construtivo e Desenvolvimento Humano. In Ócio para viver no Seculo XXI, Cuenca Cabeza, Manuel e Martins, J. Clerton, Fortaleza: Ed. As Musas, pp.57-78,  2008.

RHODEN, Ieda. Possibilidades saudáveis de contraposição à vida hipermoderna: facetas de um ócio construtivo. In: Rossi, Ana Maria; Perrewé,  Pamela L.  e Meurs,  James A. (orgs.). Stress e Qualidade de Vida no Trabalho: Stress Social - enfrentamento e prevenção, São Paulo: Atlas; Capitulo 9, pp. 154-197, 2011.

RHODEN, Ieda. Atributos das experiências de ócio e implicações contraditórias decorrentes do estilo de vida contemporâneo. In: Baptista, Maria Manuel e Ventura, Anne. Do Ócio, debates no contexto cultural contemporâneo, Parte I,  Coimbra: Grácio Editora, pp. 63-74,  2014. 

SALIS, V. D.  Ócio Criador, Trabalho e Saúde. São Paulo: Claridade, 2004.   

SERVAN-SCHREIBER, J. L. El nuevo arte de vivir el tiempo contra el estrés. (González, G. Trad.). Barcelona, España: Paidós, 2001.

STEBBINS, R. A.  Ocio serio: ¿Debemos fomentarlo?. Boletín Adoz, (28),pp. 47-50,2004.  

TINSLEY, H. E. A., & TINSLEY, D. J. A. Ttheory of the attributes, benefits and causes of leisure experience. Leisure Sciences, 8, (pp.1-45),1986.