Atividades

Introdução à pesquisa etnográfica

Explorar o mundo com olhos antropológicos

Voltar para o início Explorar o mundo com olhos antropológicos

Programa

Tradução em Libras disponível. Faça sua solicitação no ato da inscrição, com no mínimo dois dias de antecedência da atividade.
 
Uma das características da forma de pesquisa típica da antropologia, conhecida como etnografia, é o contato direto com a realidade pesquisada, no qual o(a) pesquisador(a) apreende, de forma holística, modos de vida e formas de estar no mundo diferentes dos seus. Por essa razão, não são apenas antropólogos e sociólogos que têm se dedicado a engajar-se etnograficamente com o mundo: educadores, ativistas, arquitetos, designers, profissionais da saúde, ambientalistas, e mesmo profissionais da área de recursos humanos têm se utilizado de ferramentas de pesquisa oriundas da etnografia.

Neste curso pretende-se apresentar o método etnográfico em seus conceitos e práticas fundamentais, seu desenvolvimento histórico em relação às ciências sociais, e discutir o seu potencial - não apenas para possibilitar certo conhecimento do mundo, mas para um engajamento transformativo com ele - em múltiplas áreas de atuação na cotidianidade.

Assim, são tratados os seguintes temas: discriminação e minorias, gênero e sexualidade, e a crise ambientais. Na medida do possível, outros temas podem ser trabalhados, escolhidos conjuntamente com os participantes, de modo a atender a suas necessidades e inquietações. Entre as atividades práticas e os exercícios de observação e escrita etnográfica, um encontro acontece fora da sala de aula.
 
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

(Foto: Renzo Taddei)

Bibliografia

GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
GOLDMAN, Márcio. "Os tambores do antropólogo: Antropologia pós-social e etnografia". PontoUrbe, ano 2, versão 3.0, julho, 2008.
LATOUR, B. Reagregando o social: uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador: EDUFBA-Edusc, 400 p., 2012. MAGNANI, José Guilherme Cantor. "A etnografia como prática e experiência". Horizontes Antropológicos. Vol.15, N.32, Porto Alegre, jul./dez. 2009.
MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
RODRIGUES, José Carlos. Razões do risco e riscos da razão. In: Comunicação e significado: escritos indisciplinares. Rio de Janeiro: Mauad X/Ed. PUC-Rio, 2006, pp. 141-175. 
STEIL, Carlos Alberto & CARVALHO, Isabel (orgs.). Cultura, percepção e ambiente. Diálogos com Tim Ingold. São Paulo: Terceiro Nome, 2012.
TADDEI, Renzo & GAMBOGGI, Ana Laura. Etnografia, Meio Ambiente e Comunicação Ambiental. Caderno Pedagógico, Lageado, v. 8, n. 2, p. 09-28, 2011.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. "O nativo relativo". Mana, vol.8, N.1, Rio de Janeiro, abril 2002. ______. A inconstância da alma selvagem - e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002 (b).
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

Data

20/10/2016 a 17/11/2016

Dias e Horários

Quintas, 14h às 16h

As inscrições podem ser feitas a partir de 27 de setembro, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 18,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 30,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 60,00 - inteira