Expografia e acessibilidade - Oficina de teoria e prática
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A expografia pensada como disciplina contribui para uma revisão crítica da historiografia da arte, das práticas museológicas e das políticas de promoção artística e valorização patrimonial.
Para além disso, é necessário pensar projetos que incluam todos os indivíduos. Pessoas com e sem deficiência de todas idades, gêneros, classes sociais e culturas podem fruir dos espaços culturais públicos e privados através do desenho universal das exposições, seus artefatos e tecnologias assistivas.
Para tanto, propõe-se um curso com ferramentas históricas, normativas, estudos de casos, visitas e criação de uma exposição, destacando sempre o olhar sobre a diversidade, ergonomia e bom acesso a todos os públicos.
- Introdução: Roda de conversas inicial, visita com sensibilização espacial na própria unidade do Sesc, breve história das exposições e noções de desenho universal.
(Foto: Silvia Arruda)
Palestrantes
Sílvia Gonçalves Arruda
Arquiteta há 35 anos (FAU Santos), tem especialização em acessibilidade e curadoria, com ênfase em expografia acessível. Participa dos grupos de pesquisa REM-Rede de Educadores em Museus e GEPAM-Grupo de Estudos e Pesquisa de Acessibilidade em Museus - USP. É mãe da Raquel, de 25 anos, cadeirante e blogueira do portal Mobilize.
(Foto: Emidio Luisi)
Bibliografia
CAMBIAGHI, Silvana ; CARLETTO, Ana C. Desenho Universal : um conceito para todos. Cartilha do Instituto Mara Gabrilli. (s.d)
CASTILLO, Sonia Salcedo del. Cenário da arquitetura da arte - montagens e espaços de exposições. Coleção Todas as Artes. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
CARDOSO, Eduardo; CUTY, Jenifer ,Organizadores. Acessibilidade em ambientes culturais. Porto Alegre, Marca Visual, 2012.
COHEN, Regina; DUARTE, Cristiane e BRASILEIRO, Alice. Acessibilidade a Museus. Cadernos Museológicos Vol.2. Brasília, DF: MinC/Ibram , 2012 .
COLECÇÃO TEMAS DE MUSEOLOGIA .Museus e Acessibilidade. Instituto Português de Museus, 2004.
DIÁLOGOS ENTRE ARTE E PÚBLICO: CADERNO DE TEXTOS. Organizado por Anderson Pinheiro Santos. Recife, Fundação de Cultura Cidade do Recife, Vol.3, 2010.
NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 9050:2015 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Disponível em: http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf.A Acesso em 04.12.2017.
NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E PROJETO SOBRE ACESSIBILIDADE E DESENHO UNIVERSAL- Núcleo Pró-Acesso da UFRJ - http://www.proacesso.fau.ufrj.br/conceitos/acessoacessibilidade.html
OLIVEIRA, Mirtes M.O. e CYPRIANO, Fabio , Organizadores. História das Exposições/Casos exemplares. São Paulo, EDUC-Ed.PUC S.Paulo, 2016.
RELATÓRIO MUNDIAL SOBRE A DEFICIÊNCIA / World Health Organization, The World Bank, São Paulo, SEDPcD, 2011.
SARRAF, V. P., GABRILLI, M. et al. Guia de acessibilidade cultural da
cidade de São Paulo. Vol. 2. São Paulo, Instituto Mara Gabrilli, 2014.
Data
07/06/2018 a 05/07/2018
Dias e Horários
Quintas, 14h às 17h.
As inscrições podem ser feitas a partir de 24 de maio às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.