Feminilidade e masculinidade na exploração do mito grego de Helena

Programa

Tradução em Libras disponível. Faça sua solicitação no ato da inscrição, com no mínimo dois dias de antecedência da atividade.
 
Este trabalho apresenta, a partir de ficções do mito grego de Helena, casos em que a compreensão dicotômica do ser homem/mulher leva à violência, estupro, pornografia de vingança, degradação, culpabilidade, violência verbal e subestimação do ser humano. Também é explorado o jogo de desconstrução e construção de feminilidades e masculinidades, a partir do ritual de montar-se e das sutilezas cotidianas percebidas enquanto se está fazendo gênero.

Traz questões como "o que pode ser homem/mulher?", "por que oprimimos tudo que é relacionado ao feminino em nossa cultura falocêntrica?". Os dispositivos Drag (Queen, King e Faux), no contexto deste trabalho artístico, revelam a camada de representação da performatividade de gênero (homem/mulher) a partir da hipérbole.

Levantando tais questões teóricas e praticas  diante da plateia, coloca-se em xeque o porquê de tanta opressão e violência às e aos "Ts" (LGBTs) quando todas e todos (mesmo as pessoas cisgêneras) estamos fazendo gênero - nos comportando socialmente de acordo com o que acreditamos ser mulher/homem.

Essa proposta está embasada na experiência de cerca de quarenta eventos realizados em oito estados do país, dentre os quais figuram debates, mesas redondas e diversos outros formatos de discussão, muitas vezes conduzidas por Drags, lideranças sociais, professoras e acadêmicas.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

(Foto: Alex Mariano)

Palestrantes

Pâmella Villanova

Mestra em artes da cena pela Unicamp. Concluiu a pesquisa "Feminilidade dissonante em cena: uma exploração andrógena e vadia do mito de Helena", com orientação da Profa. Dra. Verônica Fabrini e financiamento da FAPESP, na qual se debruçou sobre questões de performatividade de gênero no trabalho da atriz/ator.
(Foto: Pedro Escobar)